Os reparos no forro do setor de cirurgias da Policlínica serão iniciados nesta terça-feira (04) e devem ser finalizados entre sete e dez dias, segundo o secretário municipal de Conservação, Serviços e Obras, Fábio Pilão.
A sala de materiais do centro cirúrgico estava interditada desde a última sexta-feira (30) e com a forte chuva de sábado, as placas de gesso e o madeiramento caíram. Ninguém ficou ferido.
As pequenas cirurgias que estavam agendadas na Policlínica para esta semana e para a próxima, segundo a secretária de Saúde Marina Elaine Pereira, serão reagendadas e também transferidas para a Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da zona oeste.
Segundo Pilão, além dos reparos na sala de materiais, outra sala anexa também terá o forro substituído. As duas salas de cirurgia não foram danificadas.
Marina afirmou que não haverá prejuízo à população e que as cirurgias que seriam realizadas ontem já foram reagendadas e os demais pacientes que passariam por procedimentos na Policlínica serão transferidos para a UPH oeste. Mesmo com o desabamento do forro, segundo Marina, não houve perca de materiais.
O médico coordenador da Policlínica, Paulo Roberto Gurres, informou que no local são realizadas pequenas cirurgias de dermatologia e urologia, como vasectomia. “A média é de 20 cirurgias por dia. Com exceção do centro cirúrgico, todos os outros serviços e atendimentos estão sendo realizados normalmente”, afirmou.
Futura reforma
Marina e Pilão informaram que a Prefeitura de Sorocaba vem realizado reparos pontuais na Policlínica, mas descartou uma reforma geral no prédio realizada pelo município. Segundo o secretário de Conservação, Serviços e Obras, será aguardado o fim do processo de terceirização da unidade e a Organização Social (OS) que assumir será responsável pela reforma. “O edital de chamamento público para a gestão compartilhada da Policlínica continua suspenso, por isso não temos como apresentar datas”, afirmou. A administração aguarda decisão da Justiça sobre o caso. Conforme o edital de chamamento publicado, o valor estimado para o custeio mensal de todas as atividades do Policlínica não poderá ultrapassar R$ 2,9 milhões.
Por se tratar de uma construção dos anos 50, que comportou o Hospital São Severino, e também ser tombada desde 2011, para que uma reforma geral seja realizada na Policlínica é preciso uma aprovação do Conselho de Defesa do Patrimônio Municipal. “O tombamento do prédio dificulta ainda mais a programação de uma reforma”, disse Marina.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul
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