Jornalismo

Polícia Civil de Campinas se prepara para ouvir testemunhas de ataque

A Polícia Civil de Campinas prepara a partir de hoje (13) as intimações para coletar os depoimentos das testemunhas sobre a tragédia na Catedral Metropolitana em que seis pessoas morreram, depois que Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, atirou nos fiéis e depois se matou.
Deverão ser ouvidos os dois agentes da Guarda Municipal que entraram na igreja no momento em que o atirador estava lá e as pessoas saíram desesperadas. Também serão coletados depoimentos de parentes e amigos de Grandolpho.
Os policiais buscam compreender as motivações de Grandolpho a partir da análise do notebook, um celular e um bloco de anotações, apreendidos na casa do atirador, em Valinhos, a 11 quilômetros de Campinas. Também serão observados os detalhes do trajeto feito pelo atirador desde que saiu de Valinhos rumo a Campinas.

O delegado-chefe do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), José Henrique Ventura, quer saber a origem das duas armas, cuja numeração estava apagada, e da munição utilizadas por Grandolpho.  O atirador fez 22 disparos, incluindo o que tirou a própria vida, e tinha cartuchos com mais de 50 munições.
Segundo o delegado, uma das armas é de uso exclusivo das Forças Armadas e Polícia Federal. Além da pistola 9 milímetros, no momento da tragédia, Grandolpho estava com um revólver. A polícia ainda quer esclarecer agora como ele conseguiu comprar o armamento.
Perfil
O atirador foi servidor concursado do Ministério Público do Estado de São Paulo, atuando como auxiliar de Promotoria I, na Comarca de Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo. Mas desde 2014, no entanto, Grandolpho não trabalhava mais no órgão nem tinha renda própria.
Os policiais analisam o material coletado na casa de Grandolpho. Pelos registros escritos, segundo o delegado, o autor do ataque tinha pensamentos paranóicos e confusos. De acordo com ele, havia “certa mania de perseguição” e grande parte das anotações contém “coisas desconexas”.
Nas anotações, cuidadosamente escritas, como se fosse um diário, Grandolpho detalhava sua rotina: incluindo datas e horários, assim como números de placas de automóveis que via na rua e frases que escutava. Tudo escrito com letra de forma.
O atirador era uma pessoa recluso, de acordo com o delegado, pois não tinha amigos ou pessoas com quem mantivesse contato real ou virtual. Ele vivia praticamente isolado em um quarto na casa que morava com o pai em Valinhos.
Com informações da Agência Brasil

Cruzeiro FM
Compartilhar

Notícias recentes

Serial killer de animais é preso em Itapetininga

O Setor de Proteção Animal da Polícia Civil de Itapetininga prendeu, preventivamente, um homem acusado…

10 horas atrás

Sebrae Sorocaba é destaque em premiação no estado

O Escritório Regional de Sorocaba foi destaque estadual ao liderar a premiação do Selo Sebrae de Referência…

11 horas atrás

Velório do ator Ney Latorraca é nesta sexta (27), no Theatro Municipal, no centro do Rio

Matéria atualizada às 15h38 (26) - velório do ator O velório do ator Ney Latorraca,…

12 horas atrás

PROGRAME-SE 26/12/2024

No PROGRAME-SE desta quinta-feira destaque para a última edição deste ano da atividade de troca…

12 horas atrás

Economia e Negócios com Geraldo Almeida 26/12/2024

Segmentos de alta tecnologia crescem acima da indústria de transformação no país. Expansão de janeiro…

13 horas atrás

Bancos têm horários reduzidos de atendimento no final de ano

As festas de final de ano vão alterar o expediente bancário nas próximas duas semanas.…

13 horas atrás