A posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), contará com um forte esquema de segurança no ar e na terra.
Além do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que já anunciaram esforços para garantir uma cerimônia segura e sem surpresas para o futuro presidente e os cerca de 500 mil apoiadores que devem marcar presença, as Forças Armadas também terão forte atuação. A Força Aérea Brasileira (FAB) estará com aeronaves e mísseis antiaéreos como “pronta resposta” a possíveis ameaças.
O esquema de segurança montado pela Aeronáutica segue a logística utilizada na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, eventos sediados no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente. Por meio da criação das chamadas “áreas de exclusão”, só aeronaves autorizadas poderão sobrevoar, em um raio de 130km a partir da Praça dos Três Poderes. Serão três: vermelha, amarela e branca.
A vermelha compreende um raio de 7,4 quilômetros, onde o sobrevoo será proibido. As únicas exceções serão dadas a um helicóptero da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que fará a transmissão oficial do evento, e a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) da Força Aérea. É esse perímetro que estará na mira dos mísseis antiaéreos.
A área amarela deve abarcar um raio de 46,3km, abrangendo o Aeroporto Internacional de Brasília. Para sobrevoar a região, será preciso coordenar autorizações junto à FAB, que assegura que nenhum voo comercial será afetado. A área branca, considerada reservada, abrange um raio de 129,6km. Para sobrevoá-la, não será necessário requerer autorização, apenas o plano de voo.
O objetivo é proteger a todos os espectadores, a exemplo dos eventos esportivos, destaca o comandante de Operações Aeroespaciais da FAB, Major Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich. “Pretendemos criar uma área de extrema segurança, impedindo a entrada de meios aéreos não autorizados. Para cumprir o objetivo, a Força Aérea Brasileira conta com aeronaves preparadas para a pronta resposta e mísseis antiaéreos”, declarou ao Correio.
Entre os equipamentos citados pelo major-brigadeiro, está o drone RQ-900, uma das tecnologias mais novas da Força, que atuará fornecendo dados para segurança e defesa do evento. “Haverá também um sistema de interferência em drones que possam sobrevoar o local. Caso alguma aeronave consiga entrar na área vermelha sem autorização, ela será automaticamente identificada como hostil e estará sujeita às medidas que forem necessárias, inclusive a destruição”, explicou Mangrich.
O reforço militar será feito pelas aeronaves F-5M, A-29, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, RQ-900 Hermes e C-98 Caravan, além de artilheiros munidos de mísseis teleguiados. Os pilotos e demais militares estarão de prontidão para barrar possíveis interceptações que possam colocar em risco a segurança da posse.
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