Para que as ações sejam completas, a Secretaria da Saúde (SES), por meio da Divisão de Zoonoses, conta com o apoio das secretarias de Conservação, Serviços Públicos e Obras (Serpo) na retirada de entulhos em área pública, Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema) para roçagem de mato alto, e Comunicação e Eventos (Secom) para divulgação de orientações na imprensa e redes sociais. Além do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) para limpeza de bocas de lobos.
Durante as visitas nas residências agentes da Zoonoses verificam condições favoráveis da proliferação do escorpião e também passam as orientações à população, inclusive com um folheto explicativo.
É necessário controlar a população de escorpiões pelo risco de acidentes, uma vez que a erradicação destas espécies não é possível e nem viável, de acordo com o Ministério da Saúde. Algumas espécies estão bem-adaptadas aos ambientes alterados pelo homem e possuem alta capacidade de infestação e proliferação, por isso, medidas devem ser adotadas para evitar a sua proliferação.
O trabalho da Zoonoses consiste em identificar as espécies de escorpião prevalentes no município, conscientizar a população sobre formas de prevenir acidentes e como evitar a proliferação destes animais.
“Durante a vistoria, os agentes buscam exemplares de escorpiões para coleta, identificam ambientes e situações propícias à presença e proliferação destes animais. As equipes também conscientizam a população sobre as formas de se evitar a presença e proliferação dos escorpiões, e orientam os cidadãos a evitar acidentes”, explica a veterinária e chefe da Divisão da Zoonoses, Thais Buti.
Moradores com irregularidades nos seus imóveis são notificados a se adequarem para evitar a proliferação de animais sinantrópicos e peçonhentos. Caso não cumpram as notificações, podem ser autuados.
A Divisão de Zoonoses não aplica veneno contra escorpiões, em atenção às diretrizes do Ministério da Saúde. O hábito do escorpião de se abrigar em frestas de parede, embaixo de materiais, em fendas e rachaduras, aliado a sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz. Inclusive, ele possui a capacidade de permanecer com seus estigmas pulmonares fechados por um longo período, assim ele se esconde para não ter contato com o veneno.
A aplicação de produtos químicos e venenos não são indicados por causarem desalojamento dos escorpiões para locais não expostos à ação desses produtos, aumentando o risco de acidentes.
Em caso de acidente, a vítima deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Ele somente será encaminhado ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) após a avaliação do médico, caso seja necessária aplicação do soro antiescorpiônico.
A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES) continua intensificando suas ações através da força-tarefa em combate aos escorpiões. Os trabalhos seguem no bairro Wanel Ville V.
Orientação à população
A Secretaria de Saúde (SES), solicita aos munícipes que fiquem atentos em suas residências, como se lembrar de afastar os móveis há pelo menos um palmo da parede, verificar roupas e calçados antes de usá-los, usar tampas estilo “abre e fecha” em ralos e manter fechado quando não estiver usando, vedar frestas de portas e janelas, além de proteção em interruptores, evitar o acumulo de sujeira e lixo e nunca tocar em um escorpião.
No caso de uma pessoa ser picada por um escorpião, a Zoonoses orienta que procure atendimento médico imediato, seja nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Prontos-Atendimentos (PAs), Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) ou Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Nestas unidades, o médico vai definir qual vai ser a conduta a ser tomada. Se for a indicação de soro antiescorpiônico, é feito encaminhamento ao CHS.
Caso necessite eliminar um escorpião, utilize ação mecânica (objeto) sempre tomando cuidado de manter distância entre sua mão e o animal. Os escorpiões somente picam quando são tocados e se sentem ameaçados. É possível, também, acionar a Zoonoses por meio do canal 156 ou pelo site da Prefeitura: http://www.sorocaba.sp.gov.br/atendimento/#/Home/Solicitacao ou ainda procurar uma das Casas do Cidadão para registrar a ocorrência.
Em seguida, uma equipe técnica vai ao local, faz a inspeção da área e monitora o porquê da infestação. O aracnídeo é resistente ao uso de inseticida, ao contrário do que muitos pensam. É ineficaz aplicar. Eles são muito resistentes, conseguem ficar meses sem se alimentar, em condições adversas.
Com informações da Secom Sorocaba
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