A força-tarefa de combate aos escorpiões chega até o bairro Jardim Brasilândia, as ações foram iniciadas nesta última quarta-feira (23).
De acordo com a Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde (SES), os locais estão sendo escolhidos conforme o número de relatos de aparecimento de escorpiões em parceria com a Central de Atendimento da Ouvidoria Geral do Município.
Na terça-feira (18), as ações foram concluídas no bairro Piazza Di Roma, só nessa localidade, 636 imóveis receberam a visita dos agentes da Zoonoses e 12 moradias foram notificadas para adequação e 18 escorpiões encontrados.
As ações da Divisão de Zoonoses na prevenção e controle de escorpiões ocorrem por meio de solicitações recebidas pela Central de Atendimento e por encaminhamento de casos de picadas de escorpião por parte da Vigilância Epidemiológica, em cumprimento ao Manual de Controle de Escorpiões do Ministério da Saúde.
É necessário controlar a população de escorpiões pelo risco de acidentes, uma vez que a erradicação destas espécies não é possível e nem viável, de acordo com o Ministério da Saúde. Algumas espécies estão bem-adaptadas aos ambientes alterados pelo homem e possuem alta capacidade de infestação e proliferação, por isso, medidas devem ser adotadas para evitar a sua proliferação.
O trabalho da Zoonoses consiste em identificar as espécies de escorpião prevalentes no município, conscientizar a população sobre formas de prevenir acidentes e como evitar a proliferação destes animais.
“Durante a vistoria, os agentes buscam exemplares de escorpiões para coleta, identificam ambientes e situações propícias à presença e proliferação destes animais. As equipes também conscientizam a população sobre as formas de se evitar a presença e proliferação dos escorpiões, e orientam os cidadãos a evitar acidentes”, explica a veterinária e chefe da Divisão da Zoonoses, Thais Buti.
Moradores com irregularidades nos seus imóveis são notificados a se adequarem para evitar a proliferação de animais sinantrópicos e peçonhentos. Caso não cumpram as notificações, podem ser autuados.
A Divisão de Zoonoses não aplica veneno contra escorpiões, em atenção às diretrizes do Ministério da Saúde. O hábito do escorpião de se abrigar em frestas de parede, embaixo de materiais, em fendas e rachaduras, aliado a sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz. Inclusive, ele possui a capacidade de permanecer com seus estigmas pulmonares fechados por um longo período, assim ele se esconde para não ter contato com o veneno.
A aplicação de produtos químicos e venenos não são indicados por causarem desalojamento dos escorpiões para locais não expostos à ação desses produtos, aumentando o risco de acidentes.
Em caso de acidente, a vítima deve procurar imediatamente uma unidade de saúde. Ele somente será encaminhado ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) após a avaliação do médico, caso seja necessária aplicação do soro antiescorpiônico.
Com informações da Secom Sorocaba
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