Jornalismo

Funcionários da Viação Piracema em Salto de Pirapora mantém paralisação; greve já dura 13 dias

A greve dos trabalhadores da Viação Piracema em Salto de Pirapora, na Região Metropolitana de Sorocaba, completa 13 dias nesta quarta-feira (24).
Os funcionários do transporte coletivo decidiram manter a paralisação após assembleia realizada na terça-feira (23).
A greve teve início no dia 12 de julho. Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, a Viação Piracema não pagou o salário e o tíquete-refeição neste mês, o plano de saúde está cortado e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não está sendo recolhido corretamente. Além disso, conforme a entidade, alguns trabalhadores estariam sem receber férias. De acordo com a entidade, todos os 45 trabalhadores da empresa aderiram à greve.
A paralisação será mantida até a regularização da situação ou até a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) repassar as linhas operadas pela Piracema a outra empresa, informa nota do sindicato.
No dia 18 deste mês, a EMTU transferiu à empresa Auto Ônibus São João 30% dos horários das linhas de ônibus operadas pela Viação Piracema. A reprogramação das linhas intermunicipais foi realizada, segundo a empresa, para evitar que mais de 3,5 mil passageiros continuassem prejudicados pela paralisação.
Com a mudança, a São João passou a ser responsável por 80% das viagens entre Salto de Pirapora e Sorocaba, Salto de Pirapora e Araçoiaba da Serra (Bairro Cercado) e Salto de Pirapora e Bairro Cocais (divisa com Sarapuí).
Apenas 20% das linhas permaneceram com a Piracema. Conforme a EMTU, as linhas operadas pela São João passaram de 46 para 96 partidas diárias nos dias úteis.
A entidade, porém, pede a transferência de todas as linhas intermunicipais para outra empresa. “O Sindicato dos Rodoviários protocolou documento na EMTU solicitando a resolução total do problema, pois os trabalhadores não aceitam o repasse de apenas parte das linhas da Piracema para outra empresa, já que isso acarretaria em deixar parte dos funcionários sem emprego e sem recebimento de seus salários e direitos”, completa o comunicado divulgado nesta quarta-feira (24). Conforme o sindicato, a empresa ainda não se pronunciou sobre o caso.
O Cruzeiro do Sul tentou contatar a Viação Piracema por meio de seu advogado e pelo e-mail, mas, até o momento, não obteve retorno. A EMTU também não respondeu ainda aos questionamentos do jornal.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul

Cruzeiro FM
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