O padre Flávio Jorge Miguel Júnior, gestor e presidente do conselho de administração da Santa Casa de Sorocaba, revelou nesta segunda-feira (2) que há meses está trabalhando para firmar convênios com planos de saúde e operadoras privadas, mas disse que não pode revelar ainda todos os detalhes.
Mas ele adiantou que os leitos “privados” serão oferecidos em uma outra ala do hospital, sem mexer nas 250 vagas que hoje são destinadas as internações pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e que a chance de firmar contrato com o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), é muito pequena porque eles não repassam os valores dos serviços prestados em dia e que por isso os hospitais de Sorocaba não querem firmar parcerias com o órgão. O sistema de saúde atende os funcionários públicos do Governo do Estado de São Paulo.
Segundo o gestor, o Ministério da Saúde incentiva que as Santas Casas tenham 40% dos seus leitos oferecidos à convênios particulares para não depender 100% das verbas do SUS.
Isso porque o uso das verbas do sistema público é apenas para custeio das internações e exames feitos aos pacientes.
Os recursos não podem ser usados para melhorar a infraestrutura do hospital e hoje a Santa Casa faz uma campanha para que empresários patrocinem a reforma dos quartos. Das 72 instalações, ele já conseguiu reformar 35.
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