Jornalismo

Plenário do Senado deve votar reforma da Previdência nesta terça-feira (1.º)

O Plenário do Senado deve votar na próxima terça-feira (1°) a PEC da reforma da Previdência (PEC 6/2019). A votação, que estava marcada para a última terça-feira (24), foi adiada em razão de uma sessão do Congresso Nacional. Antes da análise em Plenário, a proposta terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será votado o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), com a análise das 77 emendas apresentadas.
No relatório, Tasso acatou apenas uma emenda supressiva, para não prejudicar o acesso à aposentadoria integral de quem recebe vantagens variáveis vinculadas a desempenho no serviço público, e corrigiu a redação do trecho que inclui os informais entre os trabalhadores de baixa renda que terão acesso ao sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas favoráveis.
Foram rejeitadas as emendas de senadores com temas ligados a servidores públicos, mudanças em pensões, idade mínima, regras de transição, aposentadorias especiais, cálculo da aposentadoria, abono salarial e regras especiais para grupos específicos. Segundo o relator, nas emendas “não se identificaram novos temas em relação ao deliberado anteriormente na CCJ, e em relação às conclusões de seu parecer anterior”.
Ainda assim, senadores como Paulo Paim (PT-RS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) já declararam que vão tentar aprovar destaques ao texto durante a discussão no Plenário. Entre os pontos que podem sofrer destaques estão as restrições ao abono salarial, benefício pago a quem ganha menos de dois salários mínimos (R$ 1.996) e tem pelo menos 5 anos de cadastro no PIS/Pasep. O texto da reforma assegura o direito apenas a quem tiver renda mensal igual ou menor que R$ 1.364,43.
Calendário
Após o adiamento da votação em Plenário, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que não gostaria de ter alterado a data, mas lembrou que era necessário apreciar os vetos presidenciais e também votar projetos incluídos na pauta do Congresso. Ele garantiu que, com a votação nesta terça-feira (1°), o calendário previsto para a aprovação da proposta será mantido.
— O adiamento da votação (…) não interferirá no calendário apresentado por todos os líderes partidários. Ao contrário, nós faremos a nossa obrigação e cumpriremos o nosso dever — disse.
A presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), considerou um erro o adiamento, mas também afirmou que, apesar da pausa, o calendário de votação da PEC no Senado segue mantido. Deve haver quebra de interstício (prazo constitucional) em Plenário, após a votação em primeiro turno, para garantir a aprovação da proposta em segundo turno até o dia 10 de outubro.
Com informações da Agência Senado
Edição – Alessandra Santos

Cruzeiro FM
Compartilhar

Notícias recentes

Trem intercidades passará por São Roque e trará inúmeros benefícios a toda região

O prefeito reeleito de São Roque, Guto Issa, foi entrevistado no Jornal da Cruzeiro desta…

2 horas atrás

PROGRAME-SE 18/11/2024

Começamos a semana com destaque para show do cantor Ivan Lins, de graça, aqui no…

3 horas atrás

Sesc Sorocaba celebra 10 anos do Projeto Iorubrá

O projeto Iorubrá do Sesc Sorocaba, que celebra seus 10 anos, tem como objetivo reconhecer…

3 horas atrás

Motocicleta furtada é localizada pela GCM no Jardim Zulmira

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Sorocaba localizou, no Jardim Zulmira, por volta das 2h15…

4 horas atrás

Cúpula de Líderes do G20 começa nesta segunda

A partir desta segunda-feira (18), os olhos do mundo estarão voltados para o Rio de…

4 horas atrás

Vacinas contra o sarampo salvam cinco vidas por segundo, destaca OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, desde o ano 2000, vacinas contra o…

4 horas atrás