A Secretaria Estadual da Educação começou uma campanha de busca ativa para trazer de volta aos estudos os jovens e adultos que os interromperam antes da conclusão do Ensino Fundamental ou Médio.
Para isso, os interessados podem se inscrever nos cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) até 31 de outubro.
Cada início de semestre representa uma nova entrada de cidadãos que podem completar os estudos na modalidade. “É muito importante perceber o quanto é significativo esse momento inicial para cada um deles. A decisão de retomar os estudos representa uma mudança no projeto de vida”, salienta a coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação “Paulo Renato Costa Souza” (Efape), Cristina Mabelini.
Parceria
Vale destacar que a Efape será parceira da pasta na divulgação da Busca Ativa para todos os interessados. Os cursos de EJA recebem pessoas com características diversificadas, histórias e experiências de vida singulares. Os cursos da são presenciais, de frequência obrigatória e com duração semestral.
O Fundamental é divido em quatro termos (2 anos), enquanto o Médio foi organizado em três (1 ano e meio) e indicado a maiores de 18 anos. Os estudos concluídos com êxito na modalidade regular podem ser aproveitados.
O cadastro pode ser feito em qualquer escola da rede e também pelo Poupatempo. Para realizar a inscrição, o candidato deve apresentar documento de identidade (certidão de nascimento e RG), comprovante de residência e, se houver, o histórico escolar. No caso de alunos com menos de 18 anos, o cadastro deve ser feito por pais ou responsáveis.
Autoestima
O EJA cumpre mais do que o papel de completar o estudo. De acordo com especialistas, a modalidade também reforça a independência e cidadania de cada indivíduo. “Para mim, estudar era uma coisa que não tinha sentido. Mas estar aqui me fez ver como é importante retomar a formação e como ela vai além de apenas conteúdos na lousa. É uma coisa humana”, revela Valeria Guerra, que se formou em 2018 pela Escola Estadual João Vieira de Almeida.
Outro ponto importante é o resgate da confiança e a possibilidade de novas chances na sociedade. “Ajudar essas pessoas a resgatar a autoestima e buscar novas formas de voltar ao mercado me fez notar a força que temos”, enfatiza a professora de Geografia Rosa Maria dos Santos Silva, do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) de Carapicuíba.
A experiência de quem cursou comprova a mudança. Cozinheira experiente, Maria das Graças voltou às salas de aula para tentar uma chance de promoção no emprego atual. “Não importa o quanto você saiba ou tenha aprendido dentro da cozinha. Todos ainda querem o conhecimento que só vem da sala de aula”, conclui.
Com informações da Secretaria Estadual da Educação
Edição – Alessandra Santos
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