A CBA, em Alumínio, realiza na manhã desta quarta-feira (16) um simulado de emergência em caso de rompimento da barragem de dejetos da indústria. Segundo Leandro Faria, gerente de sustentabilidade da empresa, a barragem é segura e a operação é realizada por precaução a fim de informar a comunidade.
Segundo Faria, quatro mil pessoas que moram nas imediações da fábrica foram cadastradas para participar da operação, que contou com a colaboração também da Defesa Civil do Estado de São Paulo e representantes das defesas civis dos municípios vizinhos.”
É um exercício preventivo, pois a nossa barragem é muito segura”, afirma o gerente. Ele também contou que o sistema de rejeitos vem passando por modificações para que até 2023 torne-se uma barragem seca, garantindo ainda mais segurança.
As 11 sirenes instaladas em pontos estratégicos da cidade soaram pontualmente às 10h, alertando a população que tratava-se de um treinamento.
As sirenes foram instaladas em pontos estratégicos da cidade. Crédito da foto: Emídio Marques
Segundo explica o tenente Tiago Lourenço, da Defesa Civil do Estado, pela cidade foram espalhados 24 pontos de encontro para a população. “Todos já passaram por treinamentos, receberam orientação e kits explicativos sobre a simulação”, contou o tenente.
A CBA informou que já realizou simulações também com os funcionários da empresa e que a atividade de hoje é destinada somente a comunidade.
Ao chegar nos pontos de encontro, a população realiza um cadastro avaliando o sistema, que é testado pela primeira vez nesta quarta-feira. “Essa análise da população é importante para que se for identificada alguma falha, a agente consiga corrigir”, comentou Lourenço.
Susto e segurança
A cozinheira Maria das Graças da Silva Bazza, 58, foi a primeira a chegar ao ponto de encontro instalado próximo a uma agência bancária. “A empresa que trabalho é logo ao lado e mesmo sabendo que haveria a simulação a gente toma um susto com a sirene”, conta a mulher, que reside no bairro Brigadeiro Tobias, em Sorocaba, e diariamente vem a Alumínio.
“Esse tipo de treinamento é importante porque até então a gente não saberia o que fazer, só correr, mas sem rumo”, afirmar.
A família de Alexandre Ribeiro de Araújo, 38, também participou da atividade. Ele é operador de produção na CBA, mas estava de folga e achou importante acompanhar a esposa e os filhos.
Patrícia Galiardo Ribeiro de Araújo, 42, reside em Alumínio com Alexandre há quatro anos e conta que mal dormiu por conta da ansiedade. “É um medo que a gente sempre teve e agora temos uma orientação.” A pequena Lorena, 4, filha do casal, conta que saiu correndo para chamar a família para seguir ao ponto de encontro.
Rita de Cássia Pereira, 51, contou que queria participar da operação, mas precisou fazer isso de carro, já que o pai, Antônio Adolfo Pereira, 80, não teria condições de percorrer o trajeto a pé. “Meu pai trabalhou por 26 anos na CBA e tudo que envolve a empresa o emociona. Essa orientação para a comunidade é essencial”, avalia.
Em uma situação real, porém, segundo a CBA, a recomendação é deixar as residências e caminhar até o ponto de encontro mais próximo.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul
Edição – Alessandra Santos
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