O governo do Chile confirmou que 7 pessoas morreram neste fim de semana durante a onda de protestos que tomou conta da capital Santiago.
Duas pessoas morreram no incêndio em um supermercado durante a madrugada. Outro incêndio, em uma fábrica na periferia da capital, deixou cinco mortos.
Os protestos violentos foram realizados contra o aumento do preço do metrô, que passaria do equivalente a US$ 1,12 para US$ 1,16. No sábado (19), o governo anunciou a suspensão do reajuste.
Mesmo assim, uma onda de saques a comércios tomou conta da capital chilena e de cidades próximas.
Quase 10 mil membros das Forças Armadas ocuparam as ruas de Santiago após o presidente chileno, Sebastián Piñera, decretar estado de emergência.
O toque de recolher foi determinado e terminou às 6h desta segunda-feira (21), Santiago e outras regiões do país, como Valparaíso e Concepción, estão sob toque de recolher.
Segundo o Ministério Público chileno 1.462 pessoas foram detidas em todo o Chile. Desse total de detenções, 614 ocorreram em Santiago e 848 no restante do país.
Os voos da Latam que partiriam de Santiago rumo ao Brasil neste fim de semana foram cancelados e devem ser retomados a partir das 10h desta segunda-feira (21).
A companhia disse ainda que voos domésticos e internacionais que devem sair do Brasil com destino à capital chilena estão sujeitos a alteração ou cancelamento.
Com informações da Agência Brasil
Edição – Alessandra Santos
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