O promotor de Justiça Antonio Domingues Farto Neto analisou nesta sexta-feira (25) no Jornal da Cruzeiro o julgamento realizado no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as prisões em segunda instância.
O entrevistado defende a prisão do condenado após a segunda instância porque em 98% dos casos os tribunais superiores só avaliam os procedimentos adotados na ação, apenas atrasando o andamento do processo e sem mudar a decisão proferida em segunda instância.
Ele também acredita que com menos recursos possíveis, o Judiciário seria mais ágil e haveria menos reclamações sobre a lentidão da Justiça ao analisar os processos.
O promotor disse que está preocupado com a decisão que pode ser proferida pelo STF, que para ele caminha para não confirmar a prisão em segunda instância depois do voto da ministra Rosa Weber.
Farto Neto explicou que a possibilidade de recurso para uma segunda instância que não seja aquela que emitiu a condenação nem sempre foi presente na história da humanidade.
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