Equipes de agentes da Divisão de Vigilância Epidemiológica e Zoonoses da Secretaria da Saúde (SES) continuam encontrando muitos imóveis com larvas do mosquito Aedes aegypti nos raios com transmissão da dengue. Em janeiro de 2020, foram encontrados 122 imóveis com larvas do mosquito próximos dos pacientes positivos para a doença. No mesmo período, 1.042 recipientes com água parada foram encontrados em casas pela cidade.
No bairro Luciana Maria, em um raio de 150 metros ao redor de um caso positivo de dengue, 14 imóveis estavam com larvas do mosquito. Já na Vila Angélica, 10 residências com larvas foram identificadas próximas da residência de outro paciente positivo. Ao redor de outro paciente, na mesma localidade, outros 6 imóveis estavam com larvas.
No Parque São Bento, 15 imóveis estavam com larvas do Aedes aegypti, região próxima de outro caso confirmado de dengue. No raio do Sorocaba I, sete imóveis com larvas foram identificados. No São Guilherme, outros 10 imóveis estavam com larvas.
Já no Jardim Simus/Cidade Jardim, nove imóveis possuíam larvas do mosquito. O bairro Marcelo Augusto, teve dois casos confirmados de dengue. Nas proximidades das residências desses casos, 11 imóveis com larvas foram encontrados. “O que mais chamou a atenção da nossa equipe foi encontrar larvas dentro da casa de um paciente adoecido e confirmado para dengue”, ressalta a chefe da Divisão de Zoonoses, Thais Buti. Na Vila Sabiá, outros 10 imóveis com larvas dentro dos imóveis foram identificados.
Segundo Thais, os criadouros mais preocupantes foram no Jardim Pacaembu. Ao redor de dois outros casos positivos de dengue, foram identificados 18 imóveis com larvas de Aedes aegypti. Na Vila Hortência, foram 36 criadouros com larvas encontrados em 13 casas.
“Em todos os casos, a maioria dos imóveis tinham mais de um criadouro com larvas de mosquito. Dos 1.042 criadouros encontrados, muitos não tinham larvas, mas estavam prontos para receber os ovos do mosquito da dengue e aumentar significativamente a infestação na cidade. Precisamos da colabora da população para exterminar os criadouros, o papel do serviço público está sendo feito de forma empenhada, mas ainda precisamos da conscientização e sensibilidade dos cidadãos”, alerta.
Com informações da Secom Sorocaba
Edição – Alessandra Santos
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