Três filmes, sendo um de guerra, outro de terror e uma comédia com Will Smith, entram em cartaz hoje nas salas de cinema de Sorocaba. As novidades são, respectivamente: “Jojo Rabbit”, “Os órfãos” e “Bad boys para sempre”. Também chega, na próxima quarta-feira (5), em caráter de pré-estreia, uma produção baseada nos quadrinhos da DC Comics: “Aves de rapina: Arlequina e sua emancipação fantabulosa”.
“Jojo Rabbit”, com direção de Taika Waititi, conta com elenco formado por Roman Griffin Davis, Thomasin McKenzie e Scarlett Johansson. A história acontece na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Jojo é um menino nazista de apenas 10 anos, que trata Adolf Hitler como um amigo próximo, em sua imaginação.
Seu maior sonho é participar da Juventude Hitlerista, um grupo pró-nazista composto por outras pessoas que concordam com os seus ideais. Um dia, Jojo descobre que sua mãe está escondendo uma judia no sótão de casa.
Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o menino começa a desenvolver empatia pela nova hóspede. O filme chega bem avaliado pela crítica, com classificações de até quatro estrelas.
Conforme Francisco Russo, que escreveu para o site “Adoro cinema”, a abertura do filme é essencial para se entender e abraçar a proposta do diretor. Por meio dos exageros, ele cria um paralelo entre o nazismo e a histeria.
“O exibido é tão absurdo que a partir de então o filme ganha um salvo-conduto para fazer e dizer o que quiser — e ele faz!”, afirma Russo, que teve a oportunidade de ver a película no Festival de Toronto, em setembro de 2019. “É um filme bastante divertido que, mais uma vez, reafirma o talento de Taika Waititi”, elogia.
Já sobre “Os órfãos”, como tem acontecido com a maioria dos lançamentos de terror, o filme chega mal avaliado pela crítica. Para se ter ideia, ele recebeu apenas entre uma e duas estrelas, de um total de cinco.
“Infelizmente o mais marcante da obra é o quão anticlimática sua conclusão é, que interrompe o clímax ao ponto de parecer até problema de projeção de tão inusitada”, afirma Arthur Eloi, do site Omelete.
Marcelo Müller, do Papo de Cinema, fala sobre o encerramento desastroso, que “soa como tentativa de jogar à plateia a incerteza quanto ao fim do filme”.
Mesmo com esse balde de água fria, quem gosta de terror sempre arrisca para ver se é isso mesmo ou se os críticos estão cobrando demais da produção.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul
Edição – Alessandra Santos
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