Brasil confirma primeiro caso do novo coronavírus

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus no Brasil e também em território latino-americano.
Trata-se de um brasileiro de 61 anos que voltou recentemente da Itália.
O primeiro teste foi feito no Hospital Albert Einstein, em São Paulo nesta terça-feira (25) e o resultado foi positivo. A contraprova foi realizada ainda na terça-feira (25) no Instituto Adolfo Lutz (laboratório de referência do estado) e o resultado foi confirmado nesta manhã.
Além dele, há outros 20 casos em investigação e 59 suspeitas já foram descartadas.
Agora, as Secretarias da Saúde do Estado de São Paulo e da capital paulista estão realizando a identificação das pessoas que tiveram contato com o homem no domicílio, hospital e voo, com apoio da Anvisa junto à companhia aérea.
O brasileiro viajou para a negócios para a Lombardia, no norte da Itália, região que concentra os casos de coronavírus no país. Ele se encontra em quarentena domiciliar.
“Este paciente está bem, em casa, em um isolamento domiciliar junto com a sua família. Uma vez terminados os sintomas que ele apresentou, volta à sua vida normal”, relatou o secretário da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann.
A Itália se tornou nos últimos dias o país da Europa com o maior número de infectados pelo vírus: ao menos 322.
Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que a Itália já havia sido colocada na lista de locais que requerem atenção. Por isto, o caso do homem brasileiro foi identificado.
O ministro afirmou que as autoridades de saúde irão avaliar o comportamento do vírus no verão hemisfério sul, onde os países apresentam temperaturas mais altas que na China, que atravessa o inverno do hemisfério norte. “Agora nós vamos ver como esse vírus vai se comportar num país tropical, em pleno verão”.
Segundo Mandetta, as autoridades de saúde também estão monitorando pessoas que tiveram contato com o paciente.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, afirmou que a doença apresenta gravidade de moderada a leve no mundo. “A gravidade da doença está para moderada a leve, muito mais próximo do padrão observado em síndromes gripais na década de 1960”, disse Oliveira.
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos