O chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, testou positivo para coronavírus.
Na última semana, Wajngarten acompanhou o presidente Jair Bolsonaro em visita a Miami, nos Estados Unidos, país que tem mais de 1 mil casos confirmados da doença e 28 mortes.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados após o secretário especial de Comunicação, Fábio Wajngarten, apresentar sintomas de gripe e ser submetido a um teste para o coronavírus.
Entre o final da tarde e o início da noite dessa quarta-feira (11), o grupo passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que, diante de qualquer sintoma, fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames.
O Palácio do Planalto disse que o serviço médico da Presidência da República está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde de Bolsonaro e da comitiva presidencial, assim como servidores do Palácio do Planalto.
“O governo brasileiro também já comunicou às autoridades do governo norte-americano a ocorrência do evento para que elas também adotem as medidas cautelares necessárias. O Secretário de Comunicação está cumprindo todas as recomendações médicas, em quarentena domiciliar, e só retornará ao seu trabalho quando não houver risco de transmissão da doença”, disse, em nota. “A recomendação é ficarmos em casa até segunda ordem”, informou outro assessor.
Viagem cancelada
Nesta quinta-feira (12), o presidente cancelou viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por “razões de segurança sanitária”. “A decretação ontem da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial nos obriga a ter segurança com a saúde do presidente e as pessoas ao seu entorno”, afirmou Marinho na sua conta oficial do Twitter. O governo federal negou que o cancelamento da agenda do presidente tenha a ver diretamente com a situação do chefe da Secom.
Nos últimos dias, o presidente deu declarações em que considerava a crise do coronavírus “muito mais uma fantasia” e que “não era tudo isso” propagado pela mídia do mundo todo.
Com informações do Estado de Minas
Edição – Alessandra Santos
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