Depois da recuperação e da estabilização da área atingia por uma erosão, devido a uma movimentação atípica de terra, a rua João Batista Machado, localizada no Conjunto Habitacional “Júlio de Mesquita Filho”, zona oeste da cidade, começou a ser pavimentada nesta quinta-feira (12), visto que seu asfalto apresentou rachaduras com o incidente ocorrido no final do mês de setembro do ano passado.
O trabalho de pavimentação e implantação de novas guias, num trecho de 80 metros de extensão da via danificada, está sendo executado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba e Secretaria Conservação, Serviços Públicos e Obras (Serpo), movimentando cerca de vinte trabalhadores, caminhões, máquinas e equipamentos de apoio próprios para essa intervenção. No total, serão 640 metros quadrados de área a receber massa asfáltica.
Desde que a erosão ocorreu, equipes do Departamento de Drenagem da autarquia trabalham na área, movimentando terra, recuperando e redirecionando o sistema de drenagem de águas pluviais, e estabilizando o local, que de acordo com o diretor-geral, engenheiro Mauri Gião Pongitor, é um fundo de vale atravessado por um afluente do córrego Itanguá, que apresenta solo com característica arenosa.
Assim que a pavimentação da rua estiver finalizada, a autarquia vai dar por encerrada as suas intervenções, concluindo a recomposição dos taludes próximos da via atingida e realizando o plantio de grama e braquiária para a contenção do terreno.
As duas famílias que foram retiradas de suas residências, como medida preventiva estabelecida pela Defesa Civil Municipal, continuam morando em imóveis alugados pela autarquia.
Técnicas empregadas
Num primeiro momento e de forma emergencial, quando a erosão ocorreu, as equipes de trabalho do Saae e da Prefeitura se concentraram na estabilização do solo junto à via afetada, para afastar o risco da erosão atingir outros imóveis existentes nas imediações. Passado esse momento crítico, o Departamento de Drenagem da autarquia deu início às intervenções visando à recuperação e estabilização da área atingida como um todo.
Na parte baixa do vale, junto ao córrego, foi utilizada a técnica de enrocamento, que consiste na proteção, com grandes pedras, dos pontos do talude que apresentavam sinais de desestabilização, e em seguida ocorreu a reconstrução do sistema de lançamento de águas de chuva que deságuam na área verde existente, e que convergem para o córrego, além da recomposição dos taludes.
Essa recomposição do sistema de águas pluviais da área atingida apresentou duas frentes de trabalho: um trecho com extensão de 45 metros, onde foram utilizados tubos de concreto de 1,50 metro de diâmetro, e a outra linha com 60 metros de extensão e tubos de 800 milímetros de diâmetro.
Na conclusão, o trabalho se deslocou para a parte alta do vale, a partir do nível da rua atingida, com a implantação de uma técnica denominada berma, que consiste em dar forma de escada ao talude, implantando degraus em sua estrutura, para que as águas de chuvas percam velocidade e diminuam o impacto sobre o terreno e para que a pressão sobre o talude também seja menor, protegendo-o de novos desmoronamentos.
Com informações da Secom Sorocaba
Edição – Alessandra Santos
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