No mesmo momento que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fazia sua despedida aos jornalistas na entrevista coletiva diária sobre os números do coronavírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro fazia um pronunciamento sobre a demissão do ministro e na sequência apresentou o novo ministro, o médico oncologista Nelson Teich, no final da tarde desta quinta-feira (16).
Bolsonaro afirmou que a conversa com Mandetta sobre a demissão foi cordial, durou 30 minutos, e que o agora ex-ministro se prontificou a participar de uma transição tranquila com Teich.
O presidente afirmou que “foi um divórcio consensual e que acima do presidente e do ministro está a vida dos brasileiros”.
Ele lembrou que a questão econômica preocupa e que desde o início da pandemia este fato já havia sido discutido com os ministros, inclusive a possibilidade do aumento do desemprego.
O presidente, com voz calma e amena,disse que sabe da gravidade da situação e que inclusive é direito do ex-ministro defender seu ponto de vista como médico e a questão da economia não foi tratada por Mandetta da forma que ele esperava.
Segundo Bolsonaro, o coronavírus veio como uma máquina de moer empregos que começou a afetar primeiro os 38 milhões de brasileiros na informalidade e na sequência vem a ameaça maior da destruição dos empregos com carteira assinada.
O presidente disse que o governo não abandonou os mais necessitados e que gradativamente os empregos precisam ser reabertos com a volta das atividades em todos os setores porque o governo não tem como manter mais o auxílio emergencial por mais tempo.
Disse que a vida não tem preço, mas a economia tem que voltar à normalidade,mas deve ser flexibilizada para que os brasileiros não sofram mais com a perda dos empregos e renda.
Bolsonaro afirmou que o governo não foi foi consultado pelos governadores e prefeitos sobre as medidas de isolamento social e se houve exagero nas decisões, o governo federal não pode se responsabilizado.
Referindo-se ao governador João Doria, sem citá-lo, disse que jamais mandaria as Forças Armadas prenderia qualquer pessoa que desrespeitasse a quarentena, cerceando o direito de ir a vir dos brasileiros.
O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que neste momento não haverá mudança “brusca” ou “radial” em relação às medidas de isolamento social no combate à covid-19 — doença causada pelo novo coronavírus. Ele defendeu, no entanto, que qualquer ação deve estar baseada em informações sólidas quanto as possíveis consequências na vida das pessoas, inclusive para a segurança econômica delas.
“O que é fundamental hoje? É que a gente tenha informação cada vez maior sobre o que é que acontece com as pessoas em cada ação que é tomada. Como a gente tem pouca informação, como é tudo muito confuso, a gente começa a tratar a ideia como se fosse fato e a tratar toda decisão como se fosse um tudo ou nada”, disse.
Edição – Alessandra Santos
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