Alegando estar “à beira de um colapso” financeiro, já que o número de usuários teria caído em 90% em virtude pandemia de coronavírus, o Grupo São João, que é responsável pelo transporte urbano em Votorantim, São Miguel Arcanjo e Salto de Pirapora e de linhas metropolitanas da região, suspendeu totalmente as atividades por tempo indeterminado.
Os serviços foram interrompidas na manhã deste sábado (18) e surpreendeu funcionários e usuários que atuam em serviços essenciais.
A direção Grupo São João afirma que “devido à intransigência do sindicato”, não é possível mais manter o transporte público urbano nos três municípios, bem como as linhas metropolitanas que ligam Votorantim/Sorocaba, Porto Feliz/Sorocaba, Boituva/Sorocaba, Piedade/Sorocaba, São Miguel Arcanjo/Sorocaba, Araçoiaba da Serra/Sorocaba, Salto de Pirapora/Sorocaba, Piedade/Tapiraí e Pilar do Sul/Piedade.
A empresa defende que o acordo, como forma de minimizar os prejuízos decorrentes da pandemia, não implicaria prejuízo aos trabalhadores, “já que o salário por hora trabalhada será superior ao que ganham atualmente”. Sem o acordo, no entanto, o grupo alega que tem condições de arcar com a folha de pagamento. A empresa afirma ainda que a receita está em torno de 10% do normal, o que torna inviável até mesmo o custeio de insumos como óleo diesel. “No caso do Grupo São João, são 56 anos que estão indo para o túmulo junto com mais de 970 famílias – empregados diretos – que vivem e fazem a nossa empresa ser o que é”, diz a nota.
A empresa acrescenta que a administração pública estadual e municipal, apesar de estarem cientes das dificuldades e acompanharem todo este processo, até o momento não se manifestaram no sentido de colaborar ou ao menos tentar amenizar a situação.
A Prefeitura de Votorantim informa que foi pega de surpresa com a paralisação total no transporte coletivo urbano neste sábado (18) e que já estuda, de acordo com o que prevê o contrato de concessão dos serviços, tomar as devidas atitudes, dentro da legalidade.
Ressalta, ainda, que já há alguns dias a empresa vinha informando à administração municipal sobre a queda no índice de ocupação, com uma arrecadação abaixo de cobrir os seus custos operacionais, situação que se agravou com a tentativa frustrada de negociação com o sindicato da categoria para o acordo trabalhista durante a pandemia, previsto pelo governo federal para garantir a manutenção dos empregos.
A Prefeitura reforça que é importante lembrar que muito desse contratempo se deve à obrigatoriedade do decreto do governo do Estado de manter os serviços essenciais na cidade e os demais fechados durante a quarentena, e no estado de calamidade pública, no enfrentamento da Covid-19.
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