A pandemia do novo coronavírus faz a indústria do turismo europeu sofrer o seu pior golpe. Às portas do verão no Hemisfério Norte, a União Europeia pretende impulsionar o setor, que rende mais de € 400 bilhões por ano, e discute diretrizes para uma reabertura, ainda que tímida.
No Hemisfério Norte, as férias de verão normalmente planejadas com meses de antecedência são as mais desejadas pela maioria dos europeus. Este ano, porém, com a pandemia do novo coronavírus, a pergunta que todos fazem é se a viagem do verão, nos meses de julho e agosto, está garantida.
Nesta quarta-feira (29), a Comissão Europeia discute regras para quem pretende viajar pelo continente e diretrizes afim de reanimar a indústria nos próximos meses. O turismo representa 10% do Produto Interno Bruto do bloco e emprega quase 12% da mão de obra europeia. O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, acredita que será preciso “reinventar o turismo do amanhã”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em recente entrevista ao jornal alemão Bild, aconselhou os europeus a não reservarem hotéis para este verão. “Até o momento, ninguém pode fazer previsões críveis para julho e agosto”, afirmou. Certamente haverá limitações à circulação turística na próxima temporada de férias na Europa.
Os ministros de turismo do bloco, que se reuniram no início da semana por videoconferência, querem uma solução sobre o reembolso dos pacotes de viagens, incluindo os vouchers.
Bruxelas também avalia questões como a checagem da temperatura dos passageiros antes do embarque, a obrigatoriedade do exame de sangue ou a adoção de um “passaporte da saúde”, que seria um certificado provando que o turista está livre da infecção da Covid-19. As recomendações serão divulgadas em breve pelo executivo europeu.
Nova tendência de viagem
É bastante provável que a tendência deste verão europeu se resuma às pessoas viajarem em seus próprios países e que os deslocamentos sejam feitos de carro ou trem. A consultora de viagens e eventos, Patrícia Rezende, que trabalha há mais de 30 anos no setor, acredita que “as pessoas vão buscar uma outra forma de viajar; com experiências mais individuais e não em grupos, apostando em um turismo de aventura, com mais sustentabilidade”.
Ela explica que antes da pandemia os grandes picos de viagem eram nos meses de julho, agosto e no final do ano, agora quando o sinal verde for dado, os turistas vão pensar em outras possibilidades. “As famílias não deixarão de se encontrar em datas festivas como o Natal” explica Patrícia, ”iremos descobrir uma forma de viajar mais intimista, mais interna que externa”.
Milhares de europeus que moram em países fora do espaço comunitário costumam voltar para a Europa durante as férias de verão. Este ano, muitas famílias terão que modificar seus planos. O governo de Portugal, por exemplo, está pedindo a comunidade portuguesa que mora no exterior para não visitar o país durante o período de verão. O primeiro-ministro português, Antonio Costa, afirmou que “não é momento ainda para baixar a guarda”. Segundo Costa, a vida no país só deve voltar à normalidade quando existir uma vacina contra o novo coronavírus.
Com informações da RFI.
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