A FDA (Administração de Drogas e Remédios) dos Estados Unidos autorizou a empresa farmacêutica Gilead a utilizar o medicamento Remdesivir para o tratamento de pacientes diagnosticados com a COVID-19.
O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump na tarde desta sexta-feira (01). A autorização, no entanto vale apenas para uso emergencial. A FDA considera “razoável” acreditar que os benefícios do medicamento supera os riscos para o tratamento de pacientes hospitalizados com casos graves de COVID-19.
No entanto, a FDA estabeleceu algumas condições, como a distribuição controlada pelo governo, sendo que a farmacêutica deverá abastecer distribuidores autorizados ou as próprias agências governamentais, a quem caberá distribuir o medicamento a hospitais ou outras instituições de saúde.
A agência também determina que o medicamento só possa ser usado para tratar adultos e crianças que tenham tido diagnóstico confirmado para COVID-19 e estejam com complicações graves, requerendo respiração mecânica.
Sobre a utilização do medicamento no Brasil, em nota, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma que está em contato com a farmacêutica Gilead “a fim de acompanhar a evolução dos estados em andamento para o medicamento”. De acordo com a agência brasileira, “embora os resultados observados em análise de uso compassivo sejam encorajadores, os dados ainda são limitados”.
A Anvisa afirmou que não há, até o momento, pedido de registro do medicamento no país. “Caso o benefício do medicamento se comprove, a Anvisa possui mecanismos, como anuência de uso em programa assistencial e priorização de registro, para garantir o acesso célere do medicamento à população.”
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