Desde 7 de maio, o uso de máscaras de proteção facial passou a ser obrigatório em lugares públicos, no transporte coletivo e em estabelecimentos comerciais em todo o Estado de São Paulo.
Com a flexibilização responsável a partir de 1º de junho, então, a obrigatoriedade estendeu-se para as vias públicas também.
Ou seja, recomenda-se que ao sair de casa o cidadão deve se proteger contra o coronavírus usando máscara.
Mas, para proteger-se de fato, é importante que a pessoa observe o uso correto da máscara.
Nos últimos dias e, em especial, no final de semana passado, chamou a atenção o número de pessoas em aglomeração no centro de Sorocaba com as máscaras presas às orelhas, entretanto, cobrindo apenas o queixo.
Esse utensílio só é eficiente se cobrir também a boca e nariz; por onde, notadamente, o vírus pode penetrar e contaminar a pessoa.
Não se trata de ignorância colocar a máscara no queixo, já que, qualquer pessoa, por menos instruída que seja, tem a consciência de que o uso correto da máscara é proteger tudo: nariz, boca e queixo.
Essa forma equivocada e arriscada de fingir o uso da máscara pode ser potencialmente prejudicial à pessoa, já que poderá ser facilmente contaminada pelo coronavírus.
Comum entre os orientais, principalmente entre japoneses e coreanos que as usam há muitos anos para se proteger da poluição ou quando estão com alguma enfermidade, o uso de máscaras faciais passou a ser item seguro e obrigatório em muitos países por conta do novo coronavírus.
No início de abril, reavaliando a situação da pandemia em escala global, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reviu seu protocolo e atualizou suas orientações, admitindo o uso do item de proteção individual por pessoas sem sintomas da doença.
Logo, o uso desse utensílio caiu no gosto dos brasileiros e passou a ganhar formas, estilos, cores, desenhos, estampas variados ao gosto de cada um.
Até aí, tudo bem!
O problema, na verdade, é quando o uso dele passa a ser feito de maneira inadequada.
Para resolver essa questão, a OMS divulgou um guia técnico provisório chamado “Orientação sobre o uso de máscaras no contexto da Covid-19”, distribuído para todos os países.
A partir daí, no dia 9 de maio, com o objetivo de orientar e distribuir máscaras à população sorocabana, o governo municipal lançou a campanha “Máscara Legal”.
A iniciativa faz parte de uma parceria entre a Prefeitura de Sorocaba; Urbes – Trânsito e Transportes; Fundação Ubaldino do Amaral, mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul; e Fundação Cultural Cruzeiro do Sul, mantenedora da rádio Cruzeiro FM.
Até a primeira quinzena de maio, três etapas da ação já haviam sido feitas na cidade, sendo distribuídas mais de 10 mil máscaras à população; outras etapas ainda vão acontecer.
E você sabia que o uso correto da máscara pode proteger em até 70% da carga de vírus que uma pessoa poderia pegar caso não estivesse usando nada?
Assim, para ela funcionar bem, é preciso que cubra nariz, boca e queixo ao mesmo tempo e que não fique folgada no rosto, especialmente nas laterais.
A máscara é individual, portanto, não deve ser compartilhada com ninguém.
Aquelas não descartáveis precisam ser lavadas sempre depois de um dia de uso; basta água e sabão.
Importante lembrar que não se deve tocar a parte frontal da máscara; sendo recomendado, quando for removê-la, que seja feito pelos elásticos presos à orelha.
Evite ficar ajustando a máscara o tempo todo pela parte frontal, o vírus pode estar lá.
E, apesar da máscara, a lavagem das mãos continua sendo obrigatória e com frequência.
Por fim, nunca deixe a máscara usada exposta sobre uma mesa, por exemplo, ou solta na bolsa; a máscara deve ser colocada em um saquinho plástico ou envelope até ser lavada ou descartada em lixo comum.
Então, faça sua parte: use máscara sempre que sair de casa, lave as mãos com frequência, seja breve nos lugares em que for e evite aglomerações.
Lembre-se: a informação é a única vacina contra a Covid-19.
Previna-se!!!
Cruzeiro FM, número um em jornalismo.
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