A Prefeitura de São Paulo e associações de bares e restaurantes já negociaram os protocolos de segurança sanitária para permitir a volta do atendimento presencial na capital. É esperada a confirmação nesta sexta-feira (26), da mudança de faixa da cidade para o nível amarelo, de acordo com o plano paulista de reabertura econômica. A reclassificação é feita pelo governo estadual.
“A expectativa é de que com essa reclassificação, eles (bares e restaurantes) possam retomar as atividades a partir de segunda-feira”, disse o prefeito Bruno Covas (PSDB), em transmissão de vídeo nas redes sociais realizada nesta quarta (24). O plano de flexibilização da quarentena é dividido em cinco fases e há uma lista de atividades liberadas para cada uma delas. Cada região é classificada em uma etapa, segundo a gravidade local da pandemia. A capital está hoje na fase laranja que permite reabrir shoppings e lojas, mas veta bares, restaurantes e academias.
Os bares terão de respeitar uma distância de ao menos 1,5 metro entre as mesas e só poderão funcionar por seis horas por dia, recebendo apenas 40% da capacidade de público. Funcionários terão de ter a temperatura aferida diariamente e terão de oferecer álcool em gel para clientes.
A cidade de São Paulo registrou nos últimos sete dias uma redução de 6,97% no número de internações de casos suspeitos e confirmados de covid-19 (na comparação com os sete dias anteriores, de 5.743 para 5.343) e registra taxa de ocupação das UTIs de 57%. São critérios, segundo técnicos da Prefeitura ouvidos pelo Estadão, que habilitam a cidade a ampliar o relaxamento da quarentena, possibilitando a migração da fase laranja para a fase amarela.
Na live do Itaú BBA via LinkedIn, nesta quarta, Covas disse que a gestão João Doria (PSDB) anunciará a reclassificação dos municípios nesta sexta, e afirmou que “nossa expectativa é de que agora, com essa reclassificação, a cidade de SP entre na fase 3, na fase amarela”. Segundo o prefeito, a fase “permite a reabertura por seis horas por dia dos restaurantes aqui na cidade de São Paulo. Claro que eles nunca deixaram de funcionar, a maioria deles passou para entregar delivery. Sabemos da dificuldade que foi para esse setor passar por todo esse período.”
Os protocolos com os bares não foram assinados ainda para que a ação não seja interpretada como pressão por parte da Prefeitura sobre o governo Doria, que ainda não confirmou a mudança de patamar do município. Diante disso, alguns detalhes da retomada desses estabelecimentos ainda estão em aberto.
“Do horário de funcionamento de seis horas, a negociação é que ela possa ser escalonada, sendo três horas no almoço e três horas no jantar”, disse o vereador Rodrigo Goulart (PSD), dono de restaurantes que vem intermediando negociações entre a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a Prefeitura. Covas recebeu, no dia 8, uma comissão de associações de bares.
Os bares reivindicam que, além da autorização para voltar a receber clientes, a cidade os libere a montar mesas nas calçadas sem cobrança de Termo de Permissão de Uso (TPU) e permita que as taxas pagas para o uso durante os meses de pandemia possam ser usadas para liberar as calçadas no mesmo período, do ano que vem. A mudança teria de passar pela Câmara Municipal.
Informações da revista Exame.
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