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Escolas municipais já sofreram 148 atos de vandalismo

A Guarda Civil Municipal (GCM) já registrou 148 casos de furtos e vandalismo em escolas municipais de Sorocaba desde o início de 2020. Só em 2019, foram mais 252 ocorrências, e em 2018, outras 323.

Na Escola Municipal Inês Rodrigues Cesarotti, que fica no Parque Vitória Régia, houve furto dos cabos elétricos em maio último e o local continua sem energia elétrica até agora. Os pais dos alunos reclamam da demora na manutenção do prédio, o que faz com que o atendimento ao público ocorra na EM Professora Norma Justa Dall’Ara, no Jardim São Carvalho. Os pais dos 1.284 alunos matriculados temem que a escola não esteja adequada para recebê-los quando as aulas presenciais voltarem.

Questionada, a Secretaria da Educação (Sedu) afirma que a pasta e a Secretaria de Serviços e Obras (Serpo) trabalham em conjunto para atender todas as demandas das instituições educacionais em relação à conservação, manutenção e reforma dos próprios municipais da Sedu. A pasta confirma que a escola EM Inês Rodrigues Cesarotti está sem energia devido ao furto dos cabos elétricos e informa que a expectativa é a de execução antes do retorno das aulas presenciais.

Em relação ao total de ocorrências registradas em 2020 nas unidades escolares da rede municipal de ensino, a Prefeitura de Sorocaba afirma que o contrato de manutenção dos próprios da Secretaria da Educação está em processo licitatório, e assim que os trâmites forem concluídos, as unidades serão atendidas de maneira mais ágil, de acordo com a possibilidade financeira da pasta.

“Referente às ações de vandalismo, esclarecemos que, sempre que necessário, a Secretaria de Segurança Urbana (Sesu) é acionada, já que é o órgão responsável pelo planejamento, coordenação, execução e fiscalização das atividades referentes à ordem social e defesa civil, bem como as da Guarda Civil Municipal”, diz a administração municipal.

Escola invadida 10 vezes

Ainda segundo os dados da GCM sobre o total de ocorrências de invasões de unidades municipais, de janeiro a maio de 2020, o Centro de Educação Infantil (CEI) 27, na Vila Barão, lidera o ranking de atos criminosos neste ano. O local foi invadido 10 vezes desde janeiro. O mês mais crítico foi maio, com cinco ocorrências nessa mesma unidade.

Outra unidade que sofre com os atos criminosos de forma recorrente é a Escola Municipal Benedicto José Nunes, no Parque Esmeralda. Embora não tenha sofrido nenhum ataque entre janeiro e março, a instituição foi furtada e vandalizada três vezes em abril e quatro vezes em maio.

O CEI-10, no Jardim São Conrado, também aparece entre as unidades com mais ocorrências, com o total de seis neste ano, sendo quatro somente em maio.

Informações do Jornal Cruzeiro do Sul.

Cibelle Freitas
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