No mix de cores que nos lembram da importância de cuidar da saúde ao longo do ano, chegamos agora ao Agosto Branco.
Durante todo o mês, diversas ações vão chamar a atenção para a prevenção e os cuidados em relação ao câncer de pulmão. E, na esteira disso, logicamente está o combate ao tabagismo.
Longe de carregar uma falsa elegância, como as propagandas de antigamente alardeavam, o ato de fumar traz consigo um silencioso dizimar de vidas. Sejam aquelas efetivamente cessadas pelo cigarro, ou sejam as que sofrem sequelas físicas e psicológicas da proximidade com um fumante.
Nesta semana, o Jornalismo da Cruzeiro FM entrevistou o médico radio-oncologista Fernando Ladeia, da Nucleon Radioterapia, que trouxe importantes esclarecimentos sobre o assunto.
O câncer de pulmão é o segundo tipo da doença que mais acomete homens e mulheres em todo o mundo. Entre os homens, perde somente para o câncer de próstata. Entre as mulheres, fica atrás do câncer de mama.
Os números apontados pelo médico Fernando dão a grandeza do problema. O tabagismo, disse ele, é responsável direto por 85% dos casos de câncer de pulmão.
Na prática, isso significa que o simples ato de deixar de fumar (ou nunca começar) diminui acentuadamente o risco de contrair a doença.
Uma doença, aliás, de diagnóstico difícil e tratamento complexo. Na maioria dos casos, a enfermidade só é diagnosticada quando já se encontra num estágio intermediário. Ou seja: não bastassem os problemas que o câncer de pulmão traz ao paciente, diagnosticá-lo precocemente é algo raro.
O tratamento segue os protocolos de outras doenças do mesmo tipo. A própria Nucleon, por exemplo, conta com um equipamento ultramoderno, capaz de maximizar a aplicação da radioterapia.
Porém, como bem lembrou o próprio dr. Fernando, atingir a cura do câncer de pulmão é algo bastante difícil. Num cenário otimista, o paciente consegue certo controle sobre a doença – e aguarda para saber qual será a reação de seu organismo com o passar do tempo.
Portanto, quem se entrega ao vício do tabagismo está, inevitavelmente, também entregando sua saúde para um futuro incerto.
Não bastasse a altíssima probabilidade de contrair câncer de pulmão, o fumante ainda fica sujeito a complicações de outras doenças que atingem o sistema respiratório. Entre elas, a Covid-19, causada pelo novo coronavírus.
E ainda que o fato de fumar seja uma decisão individual, a pessoa deve se lembrar que o cigarro não afeta apenas a ela própria, mas a todos os que estão em sua volta. Os chamados fumantes passivos, aqueles que convivem com quem faz uso do cigarro, também estão expostos aos malefícios deste propulsor de doenças.
Na entrevista concedida ao repórter André Fazano, o médico Fernando Ladeia contou que são comuns as situações em que um fumante morre de câncer do pulmão e alguém de seu convívio, não fumante, desenvolve enfisema pulmonar.
São exemplos típicos de como o vício de fumar pode, literalmente, destruir uma família.
Por tudo isso, nos juntamos aos esforços de toda a comunidade médica e daqueles que lutam pela vida humana, neste apelo para que as pessoas eliminem o cigarro de suas vidas.
Como destacou dr. Fernando em sua entrevista, a única coisa que deve entrar em nosso pulmão é o ar.
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!
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