O Vice-Governador e Secretário de Governo Rodrigo Garcia anunciou nesta sexta-feira (14) que o Estado de São Paulo já realizou mais de 3 milhões de exames para diagnóstico do novo coronavírus e ampliou em 3.000% a média diária de testagem.
“Os números são resultado desse esforço do Estado na ampliação da política de testagem, em parceria com os laboratórios privados e também com os municípios, que receberam insumos e orientações para a realização dos seus testes. Isso é fundamental na estratégia de combate à pandemia”, disse Garcia.
O balanço apresentado na coletiva de imprensa desta sexta-feira (14) aponta 3.034.650 exames processados até o dia 12 de agosto. Desse total, 41,6 mil foram realizados em março; 150,8 mil em abril; 438,1 mil em maio; 867,8 mil em junho e 1,2 milhão em julho.
O balanço preliminar de agosto, com 277,2 mil exames, segue a tendência verificada até aqui no processo de expansão da testagem prevista nas estratégias do Governo do Estado para combate ao coronavírus.
Hoje, São Paulo processa 30 vezes mais testes por dia em comparação à fase inicial da pandemia, com aumento gradativo a cada mês. Em março, a média diária era de 1.300 exames, sendo quadruplicada já em abril, com 5 mil por dia. Em maio passa a ser quase três vezes maior, com 13,8 mil testes diariamente. Essa média mais que dobra em junho, superando 28 mil exames diários. Outro salto é verificado em julho, com mais de 40 mil por dia. O cálculo da média diária de agosto requer a contabilização dos dados enviados à Saúde pela iniciativa privada.
Os aumentos são fruto das iniciativas de otimização da rede de laboratórios públicos e de unificação dos dados dos serviços privados de diagnóstico. Do total de testes realizados, 61,04% são RT-PCR, 27,6% são testes rápidos e 11,36% são outros métodos. Em março, apenas o PCR era realizado.
“A cada 15 pessoas, uma já foi testada. Continuaremos a ampliar o número de testes a serem realizados pela rede estadual, seja pelo Instituto Adolfo Lutz ou Instituto Butantan, para que, já na próxima semana, a capacidade de teste seja de 100 a cada 100 mil habitantes. Isso supera diversos países da Europa em termos de testagem”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Segundo o governo paulista, a testagem em massa auxilia na condução das estratégias para reduzir a transmissão do coronavírus. A partir do momento em que um paciente tem um diagnóstico positivo, ele é isolado. Soma-se a isso o monitoramento das pessoas com quem ele teve contato, contribuindo para a identificação de novos casos suspeitos, ou seja, pessoas com sintomas como tosse seca, febre e falta de ar.
Os exames do tipo PCR servem para confirmar se a pessoa está infectada, sendo indicado até o sétimo dia de sintomas gripais. Já os testes rápidos permitem identificar se o paciente já foi contaminado no passado e passou a possuir anticorpos contra o coronavírus, com recomendação de uso após o oitavo dia de sintoma ou para pessoas assintomáticas.
Com informações do Governo do Estado de São Paulo
Edição – Alessandra Santos
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