Com a proximidade das eleições municipais, as peças do jogo de xadrez eleitoral vão ficando cada vez mais claras. Quem está atento aos acontecimentos consegue perceber a movimentação de partidos e pré-candidatos, especialmente nas redes sociais.
Esta não será uma eleição qualquer. No dia 15 de novembro, 485.962 eleitores sorocabanos estarão aptos a votar num pleito marcado pelos efeitos da pandemia de covid-19. É um número expressivo. Quase meio milhão de pessoas que, juntas, vão decidir o futuro de Sorocaba.
O eleitorado da cidade cresceu 6% em relação à última eleição municipal. E os eleitores de agora, sejam os antigos ou os novos, precisam conhecer bem o seu papel dentro da disputa eleitoral. Papel esse que vai bem além de, simplesmente, ir às urnas no feriado da Convenção Republicana.
Nesta semana, o Jornalismo da Cruzeiro FM conversou com o promotor eleitoral de Sorocaba, Eduardo Francisco dos Santos Júnior. Numa entrevista esclarecedora, ele detalhou como é importante que o eleitorado saiba de sua relevância.
Antes de mais nada, é preciso conhecer as regras do jogo. E elas estabelecem que, neste momento, ninguém é candidato a nada. Embora a movimentação dentro dos partidos já seja bastante intensa, ainda são necessárias as convenções partidárias e os registros de candidaturas para que os candidatos efetivamente se apresentem como tal.
Portanto, se alguém pedir seu voto antes do dia 27 de setembro, que é quando a campanha eleitoral começa oficialmente, saiba que esta pessoa está infringindo a lei.
A mesma lei, inclusive, que promete ser rígida com quem utilizar indevidamente as redes sociais. Na entrevista concedida ao repórter André Fazano, o promotor Eduardo explicou que é proibido o uso profissional dessa ferramenta durante a campanha.
Ou seja: um determinado político pode fazer publicações eleitorais (dentro do prazo estabelecido pela Justiça). Mas ele não pode contratar uma empresa para isso ou efetuar disparos globais. Tais atitudes caracterizariam abuso de poder econômico, já que nem todos os candidatos têm condições financeiras para arcar com estes custos.
Mas, além de explicar devidamente as regras eleitorais em seus mais diversos aspectos, o promotor foi muito feliz ao deixar clara a importância da conscientização do eleitor.
Afinal, somos nós que vamos escolher os futuros governantes da cidade. E esta responsabilidade passa por avaliar criteriosamente todos os passos de nossos candidatos, antes, durante e depois da campanha.
Um ponto específico, por exemplo, é a criação e a proliferação de fake news, algo tão nocivo – e, infelizmente, tão comum – à nossa sociedade.
Além de ser uma prática ilícita, a mera veiculação de uma fake news pode dizer muito sobre o caráter daquele determinado candidato ou candidata. Como o próprio promotor Eduardo comentou, alguém que precisa mentir sobre o outro é porque tem muito pouco a oferecer à comunidade.
Por isso, fica o desejo para que o bom senso prevaleça, tanto entre os postulantes aos cargos quanto no próprio eleitorado.
E que as eleições municipais de Sorocaba em 2020 possam passar para as páginas da história não só pelo drible no coronavírus, mas também pela disputa limpa, honesta e cumpridora das regras do jogo.
Cruzeiro FM, número 1 em jornalismo.
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