A falta de banheiros químicos nas 42 feiras livres de Sorocaba completou um ano na segunda-feira, dia 17.
As feiras funcionam sem eles desde 18 de agosto de 2019, quando terminou o contrato firmado pela Prefeitura de Sorocaba com a empresa responsável pela locação.
Questionada, a Prefeitura afirma que a licitação para a contratação do serviço de locação dos equipamentos a serem disponibilizados nas feiras livres já foi realizada.
Porém, nenhuma data foi informada para a volta dos banheiros químicos nas feiras.
O nome da empresa e o valor do contrato também não foram informados pela Prefeitura de Sorocaba.
A presidente da Associação dos Feirantes de Sorocaba, Anali Guarini Lanzieri, afirma que acompanha o caso. No entanto, disse que somente foi informada pela administração municipal sobre a divulgação do edital. E, além disso, da abertura do pregão eletrônico para a contratação de empresa para a prestação do serviço.
“Só recebi o aviso da publicação do edital. Mas, até o momento, não foi comunicados oficialmente sobre a data da volta dos banheiros químicos nas feiras livres. Estamos aguardando por isso há um ano já”, destaca.
Segundo Anali, a pandemia do coronavírus piorou ainda mais a situação dos trabalhadores que precisam contar com a boa vontade de conhecidos, e de moradores próximos às feiras, para que possam utilizar algum banheiro.
“É complicado porque os feirantes têm medo de contaminação pela Covid-19 e as pessoas também preferem não permitir mais o uso do banheiro em suas casas por conta da pandemia”, aponta.
O feirante Fernando Ximenes conta ainda que além da falta dos banheiros químicos, os trabalhadores e consumidores sofrem também com a falta de pias com água e sabão para que os trabalhadores e consumidores possam lavar suas mãos.
“Nós que disponibilizamos álcool gel nas barracas para os clientes e usamos também”, afirma.
Em relação aos banheiros químicos, ele disse ainda que em no caso da feira livre na Vila Progresso, como existe banheiro público em uma praça, o local pode ser usado pelos trabalhadores.
Mas, nas demais feiras, sem banheiros públicos por perto, o único jeito é contar com a ajuda de conhecidos ou esperar chegar em suas casas.
“Está difícil a nossa situação. Faço feiras há mais de 20 anos e com a pandemia sem banheiro químico pelo menos ficou complicado”, reclama.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul.
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