O presidente Jair Bolsonaro contou nesta sexta-feira (18) que a aeronave presidencial teve problemas ao chegar em Sinop, no estado do Mato Grosso.
“Aqui, quando nosso avião foi pousar hoje, ele arremeteu. É a segunda vez que acontece na minha vida. A outra foi no Rio de Janeiro. E obviamente sempre é algo anormal. No caso, é que a visibilidade não estava muito boa. Para nossa felicidade, na segunda vez, conseguimos pousar.”
Bolsonaro não fez a ligação de que a visibilidade ruim pode ser consequência das queimadas na região do Pantanal e da Amazônia, mas emendou o tema na sequência.
“Estamos vendo alguns focos de incêndio acontecendo pelo Brasil. Isso acontece ao longo de anos. E temos sofrido um crítica muito grande. Obviamente, quanto mais nos atacarem mais interessa aos nossos concorrentes, contra aquilo que nós temos de melhor, que é o nosso agronegócio”, afirmou. “Países que nos criticam não têm problema de queimada porque já queimaram tudo que tinham.”
Segundo a administradora do aeroporto de Sinop, havia fumaça no momento do pouso, e o piloto não tinha 100% de visibilidade da pista.
A manobra de arremeter ocorre quando o piloto decide subir novamente com o avião quando a aeronave já está em operação de pouso, em direção ao solo. Na segunda tentativa, o avião pousou sem problemas.
A comitiva presidencial esteve na manhã desta sexta-feira (18) nos municípios de Sinop e Sorriso, ambos no Mato Grosso.
Os dois municípios são importantes produtores de soja no país e sofrem com as queimadas tanto na região do Pantanal, no sul do Estado, quanto na região Amazônica, na divisa norte.
Fogo deixa rastro de destruição e animais mortos no Pantanal
Do início do ano até o último dia 16, o aumento das queimadas no Pantanal foi de 208%, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ao menos 2,9 milhões de hectares do bioma já foram destruídos pelo fogo, ou seja, 19% da área total.
Também no evento, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou novas obras no Mato Grosso, como a entrega de ferrovias como Ferrogrão, que liga o Estado a Goiás, e a Ferronorte, e a duplicação da rodovia que liga Rondonópolis a Cuiabá.
Terras indígenas
Em uma plateia de representantes do agronegócio, Bolsonaro declarou ser contrário ao aumento de terras a grupos indígenas.
“Eu gravei a dois dias o discurso que faria na ONU de forma presencial na semana que vem. No ano passado, falei do agronegócio, falamos também que era inadmissível o país ter a quantidade que tinha de terra demarcada para índios e quilombolas. Os índios são nossos irmãos, são nossos parceiros, eles merecem a sua terra, mas dentro de uma razoabilidade.”
Segundo ele, a ONU gostaria que o Brasil passasse de 14% do território demarcado para 20%. “Falei-lhes não. Nós não podemos sufocar aqulo que temos aqui que tem nos garantido a nossa segurança alimentar e a segurança alimentar para mais de um bilhão de habitantes do mundo.”
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos
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