O Conselho de Defesa se reuniu neste domingo (18) à noite em torno de Emmanuel Macron, para dar “respostas concretas, a curto e médio prazo”, após a decapitação na sexta-feira do professor Samuel Paty, em Conflans-Sainte-Honorine, a 50 km de Paris. Segundo informações da rádio Europa 1, o governo francês vai ordenar a expulsão de 231 pessoas da lista S (de Segurança de Estado) por radicalização.
O Ministério do Interior conversou neste domingo (18) com os prefeitos da França para alertá-los. As pessoas visadas constam do processo de prevenção da radicalização terrorista, o FSPRT, segundo o sindicato Polícia Alternativa.
Desta lista, 180 pessoas estão atualmente presas. Os outros 51, ainda foragidos, serão presos, especifica o sindicato da polícia.
O Ministério do Interior francês também pediu aos seus serviços que examinassem com mais cuidado os processos dos requerentes de asilo na França, especifica a Polícia Alternativa.
Essas medidas poderiam vir a fortalecer o projeto de lei em preparação destinado a lutar contra o Islã radical, que pode ser “complementado, ampliado, aprofundado”, havia indicado anteriormente a comitiva de Emmanuel Macron.
O conselho deve, em particular, estudar medidas relativas às redes sociais, a defesa de professores ameaçados ou à expulsão de estrangeiros radicalizados, todas as questões levantadas pelo assassinato do professor.
Os ministros fizeram consultas durante todo o fim de semana para preparar propostas e vários caminhos já foram mencionados.
O ministro do Interior Gérald Darmanin anunciou que era necessário expulsar estas “231 pessoas em situação irregular e seguidas por suspeita de radicalização”, incluindo os 180 que estão para quem “foram dadas instruções para poderem expulsar” quando da sua libertação da prisão.
Responsabilidade das redes sociais
O porta-voz do governo, Gabriel Attal, destacou neste domingo a “responsabilidade” daqueles que participaram do linchamento público de Samuel Paty na Internet”, mas também a das redes sociais que aceitam este tipo de publicação.
Após a censura da lei Avia pelo Conselho Constitucional, em nome da liberdade de expressão, ele especificou que o governo estava trabalhando em “um sistema jurídico para combater o ódio nas redes sociais”. Marlène Schiappa, ministra da Cidadania, receberá os responsáveis por estas redes na terça-feira (20).
O primeiro-ministro Jean Castex e seis ministros participam deste restrito Conselho de Defesa: Jean-Yves Le Drian (Relações Exteriores), Jean-Michel Blanquer (Educação Nacional), Florence Parly (Exército), Gérald Darmanin (Interior), Eric Dupond- Moretti (Justiça) e Marlène Schiappa (Cidadania). O procurador da República antiterrorismo, Jean-François Ricard, também compareceu.
O Conselho de Defesa é o órgão de crise que permite ao Chefe de Estado decidir imediatamente.
Emmanuel Macron foi ao local do atentado na noite de sexta-feira (16), em Conflans-Saine-Honorine, onde apelou à “união face ao obscurantismo”.
Uma homenagem nacional será prestada ao professor assassinado nesta quarta-feira (21), em coordenação com a família.
Com informações da AFP.
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