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Vacina de Oxford contra o coronavírus pode ser aprovada até o final do ano

Pesquisadores que desenvolvem a vacina contra a Covid-19 na Universidade de Oxford e na AstraZeneca estão otimistas de que ela possa receber a aprovação regulatória até o final do ano, permitindo a vacinação de adultos no Reino Unido em abril de 2021, segundo publicação do jornal britânico The Times..

A candidata à vacina está na fase 3 dos ensaios clínicos, última antes de receber a aprovação dos órgãos reguladores para imunizar a população.

No Brasil, a expectativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vai produzir as doses em solo brasileiro, é que a vacinação comece em março de 2021, após aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

No final de agosto, a União Europeia (UE) fechou um primeiro contrato com a farmacêutica AstraZeneca que garante o acesso a 300 milhões de doses. O acordo foi assinado em nome dos estados-membros e as doses serão distribuídas proporcionalmente conforme a população de cada país.

O jornal The Times informou que a vacinação no Reino Unido, que excluiria crianças, seria feita pelo menos seis meses após a aprovação de uma vacina, seja ela de Oxford ou não.

As autoridades vão capacitar profissionais de saúde, como parteiras e fisioterapeutas, na aplicação da vacina, enquanto a instalação de centros especiais está prevista para fazer frente aos desafios logísticos de inocular milhões de pessoas em um curto espaço de tempo, acrescentou o jornal.

Estima-se que dar duas doses da vacina a cada um dos 53 milhões de adultos no Reino Unido exigirá 600 mil doses diárias em um período de seis meses, mas, para fazer o mesmo em três meses, será necessário fornecer 1,2 milhões por dia.

Os idosos que vivem em lares de idosos e os funcionários que cuidam deles serão os primeiros a serem vacinados, seguidos pelos trabalhadores de saúde britânicos e aqueles com mais de 80 anos.

Depois será a vez dos maiores de 65 anos e dos jovens em grupo de risco, seguidos dos maiores de 50 anos, enquanto os jovens serão os últimos a serem imunizados, acrescenta o jornal.

Em setembro, a Universidade de Oxford retomou os testes clínicos após terem sido interrompidos por um curto período devido a uma reação adversa sofrida por uma voluntária.

Além do contrato da UE com a AstraZeneca, os governos da Argentina e do México, bem como a Mexican Slim Foundation, chegaram a um acordo com a farmacêutica e Oxford para fabricar a vacina destinada a seus países e depois distribuí-la para o resto da América Latina, exceto Brasil.

Com informações do Portal R7

Edição – Alessandra Santos

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