O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, denunciou sem qualquer evidência neste sábado (7) que dezenas de milhares de votos recebidos ilegalmente após o encerramento das urnas na Pensilvânia, um dos estados mais cobiçados na corrida rumo à Casa Branca, mudaram os resultados em favor de seu adversário, o democrata Joe Biden, que é o novo presidente dos Estados Unidos, segundo projeções da imprensa americana.
Donald Trump se recusou a aceitar a vitória de seu adversário e, em comunicado, prometeu tomar medidas legais para colocar em cheque o resultado do pleito.
“Dezenas de milhares de votos foram recebidos ilegalmente após as 20h de terça-feira, dia das eleições, mudando total e facilmente os resultados na Pensilvânia e em outros estados”, escreveu Trump em sua conta no Twitter, o que levou a rede social a alertar que parte ou todo o conteúdo das postagens poderia ser falso.
Segundo o candidato do Partido Republicano, de maneira ilegal, a vantagem que ele tinha em alguns estados, a qual classificou como “enorme”, foi dissolvida sem que ninguém pudesse observar o que de fato ocorreu.
“Coisas ruins aconteceram durante aquelas horas em que a transparência jurídica não foi permitida de forma violenta e grosseira. Os tratores bloquearam as portas e as janelas foram cobertas com papelão grosso para que os observadores não pudessem ver dentro das salas de contagem. Muitas coisas aconteceram lá dentro, grandes mudanças”, bradou o candidato à reeleição.
O fio de mensagens do Trump, com quatro no total, foi posteriormente marcado pelo Twitter, que observou que “algum ou todo o conteúdo compartilhado neste tweet está em conflito e pode ser enganoso sobre uma eleição ou outro processo cívico”.
A contagem dos votos na Pensilvânia, que tem 20 delegados no Colégio Eleitoral, tornou-se uma questão crucial em meio a uma eleição americana bastante acirrada. Biden assumiu a liderança nesta sexta-feira (6), e os republicanos apresentaram uma petição urgente à Suprema Corte para anular as cédulas de correio recebidas após o dia das eleições, em uma tentativa de anulá-las.
O tribunal aceitou a petição e ordenou ao estado que pusesse de lado os votos que chegaram após a última terça, algo já previsto nos protocolos locais.
Um dia antes, a campanha de Trump havia pedido a um tribunal federal para parar a contagem de todos os votos na Pensilvânia, uma atitude tomada após outra ação judicial ter sido arquivada, que pedia para que observadores republicanos monitorassem a contagem mais de perto.
Um tribunal estadual da Pensilvânia deu causa a favor dos republicanos, que, no entanto, reclamaram que o acesso não estava sendo garantido.
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (15) para colocar…
A Polícia Federal (PF) decidiu pedir a quebra do sigilo fiscal, bancário e telemático de Francisco Vanderlei…
Foi protocolado na Câmara Municipal de Sorocaba, um projeto de lei que obriga a Prefeitura…
O governo de Javier Milei anunciou nesta quinta-feira (14) que irá cancelar a aposentadoria da…
A atriz Fernanda Montenegro, 95, entrou para o Guiness Book, o Livro dos Recordes, após ter batido…
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14) manter a condenação do ex-presidente Fernando…