O governo do estado de São Paulo tinha prometido apresentar os resultados da eficácia da Coronavac, nos testes feitos no Brasil, mas adiou a divulgação para 2021.
Esta é a segunda vez que o pedido de registro é postergado — inicialmente dos dados seriam anunciados em 15 de dezembro. Com isso, o pedido de registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também ficará para o próximo ano.
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, explicou que o adiamento de 15 dias foi um pedido feito pela Sinovac, parceira chinesa do Instituto Butantan no desenvolvimento do imunizante contra a Covid-19. Segundo ele, este procedimento é previsto em contrato.
A farmacêutica pediu mais tempo para consolidar dados de testes em países além do Brasil (Turquia e Indonésia).
Segundo o Secretário Estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, a Sinovac precisa uniformizar os dados sobre a eficácia com os resultados dos ensaios clínicos nos três países, mas de acordo com ele, os dados são suficientes para dar entrada no pedido de vacinação emergencial, mas haverá a espera solicitada pela Sinovac.
O diretor do instituto, Dimas Covas, resumiu apenas que a vacina “o limiar da eficácia que permite o processo de solicitação do uso emergência, seja aqui no Brasil ou seja na China”, que é de no mínimo 50% de proteção.
O anúncio do adiamento do registro da CoronaVac ocorre no dia anterior à chegada de mais de 5 milhões de doses do imunizante a São Paulo, importadas da fábrica da Sinovac em Pequim.
Apesar do revés, o governo de São Paulo reforçou que está mantido o início da vacinação contra a Covid-19 no estado em 25 de janeiro.
O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, disse que o adiamento na divulgação dos dados da eficácia também não compromete a produção das doses pelo Instituto Butantan nem os prazos previstos para o pedido emergencial.
Segundo o cronograma, 18 milhões de doses serão aplicadas entre 25 de janeiro e 28 de março. Cada paciente tem que esperar 21 dias entre a primeira dose a segunda.
Veja a divisão de datas por grupo prioritário:
Dose 1
25/01 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
08/02 Pessoas com 75 anos ou mais
15/02 Pessoas com 70 a 74 anos
22/02 Pessoas com 65 a 69 anos
01/03 Pessoas com 60 a 64 anos
Dose 2
15/02 – Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
01/03 – Pessoas com 75 anos ou mais
08/03 – Pessoas com 70 a 74 anos
15/03 – Pessoas com 65 a 69 anos
22/03 – Pessoas com 60 a 64 anos
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos
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