Os sorocabanos e os demais habitantes da Região Metropolitana de Sorocaba começaram este ano com a ameaça da segunda onda do novo coronavírus.
Por conta das festas de final de ano e a ansiedade das pessoas de se encontrarem e se reunirem nessa confraternização tradicional de todos os anos ao longo de décadas, a ação do vírus causador da Covid-19 potencializou-se.
Já vínhamos acompanhando pelos noticiários informações de que países da Europa, Reino Unido e Estados Unidos, em especial, entre outros países, registravam a recidiva do coronavírus.
A descoberta das vacinas, a aplicação de doses já no início de dezembro em países da Europa e nos Estados Unidos provocaram uma sensação de tranquilidade nas pessoas.
Hospitais de Campanha sendo desmontados nas cidades, redução de leitos em hospitais públicos para pacientes com Covid e eleições municipais colocaram um pano na frente da pandemia, dando a falsa impressão de que as coisas estavam voltando ao normal.
Na tarde de ontem, a Prefeitura de Sorocaba divulgou a atualização do boletim epidemiológico do coronavírus na cidade e, embora o número de internações em UTI Covid tenha-se reduzido, ainda é necessário que nós mantenhamos os protocolos sanitários.
De acordo com a atualização na cidade, há 27.381 casos confirmados contra 73.257 descartados e 26.336 recuperados.
Ao todo, são 585 óbitos.
Esses números aliviam a pressão, mas não permitem que a gente desligue o sinal de alerta para a doença, já que ela continua sendo contraída por sorocabanos.
Preocupado com a progressão da doença no Estado de São Paulo, o governador João Doria reuniu nesta semana os 645 prefeitos paulistas, por videoconferência, para falar sobre as estratégias do Plano São Paulo, a fim de evitar a disseminação da Covid-19.
Ao mesmo tempo em que houve o anúncio do reforço de leitos hospitalares e a divulgação do percentual de eficácia da vacina CoronaVac, veio a notícia ruim de que o governador cortou em 12% o valor do contrato com as Santas Casas, incluindo a de Sorocaba, e de hospitais filantrópicos.
Tal atitude é considerada um absurdo, já que essas unidades hospitalares precisam de todo o aporte necessário por parte dos governos, a fim de manterem os serviços essenciais no tratamento de pacientes com Covid.
Regredir para a fase vermelha, como ocorreu no final do ano, não é a melhor solução, já que muitos empresários e comerciantes sofreram nos últimos meses com essas etapas inerentes à pandemia.
É preciso estimular o desenvolvimento econômico e persistir nos protocolos sanitários, fazendo fiscalizações e autuando quando necessário.
No começo de dezembro, em entrevista no Jornal da Cruzeiro, o vereador e médico Hélio Brasileiro avaliou que o crescimento da doença naquela ocasião devia-se ao fato de o governo estadual ter eliminado os hospitais de campanha e de ter reduzido os leitos para Covid.
Isso se somou as outras questões que colaboraram para a recidiva do novo coronavírus, estimulando a iminente nova onda de Covid-19.
Com o objetivo de bloquear o crescimento da doença em Sorocaba, o prefeito Rodrigo Manga tomou certas providências nesta semana, que são necessárias para o enfrentamento, ainda, da pandemia.
Uma das ações foi o aumento dos leitos hospitalares.
Houve um reforço de 30 novos leitos de UTI para o tratamento de pacientes com Covid-19, sendo 10 deles contratados pela Secretaria da Saúde para serem montados na UPH Zona Leste, gestada pela Santa Casa.
Com esse encorpamento na área da saúde, as autoridades acreditam que o sorocabano não terá problemas com leitos para Covid, caso precise.
Contudo, o melhor mesmo é não contrair a doença, seguir todas as regras sanitárias de prevenção e tomar a vacina tão logo esteja disponível na rede.
Afastamento social, evitar aglomerações, usar máscara e álcool em gel, além de lavar as mãos com água e sabão frequentemente, são, por enquanto, as melhores atitudes para evitarmos a exposição ao vírus e a contaminação.
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!
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