Os cinco diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) começaram por volta das 10h deste domingo (17) reunião para decidir sobre os pedidos de uso emergencial de duas vacinas contra Covid-19: a Coronavac e a vacina de Oxford. A previsão é que a reunião dure 5 horas.
Os técnicos da agência trabalharam nos últimos dias na análise de 30 quesitos exigidos.
Os desenvolvedores tiveram que enviar documentações referentes à justificativa para uso emergencial da vacina, resultados de estudos clínicos, comprovação de que o imunizante oferece mais benefícios do que risco.
Uma série de resultados de segurança e de que a vacina é capaz de fornecer proteção conta a Covid-19 também foi revisada pelos funcionários da agência.
Se concedidas, as autorizações deste domingo valem somente para os dois lotes das vacinas – 2 milhões de doses da vacina de Oxford que serão trazidos da Índia e 6 milhões de doses da CoronaVac, já em território nacional.
Caso desejem usar mais vacinas de forma emergencial, Fiocruz e Butantan devem apresentar novos pedidos. No entanto, se já houver aprovação anterior, o processo é muito mais rápido.
A Diretoria Colegiada que vai definir sobre as vacinas é composta pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, médico e contra-almirante da Marinha; pela servidora de carreira e farmacêutica Meiruze Sousa Freitas; pela médica Cristiane Rose Jourdan Gomes; pelo economista Romison Rodrigues Mota; e pelo advogado Alex Machado Campos.
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos
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