O Governo de São Paulo recebeu na noite desta quarta-feira (3) o quarto lote de insumos para a produção da vacina do Instituto Butantan contra o coronavírus. A maior carga remetida da China para o Brasil até agora vai permitir a produção de mais 8,6 milhões de doses do imunizante na capital paulista.
O lote com 5,4 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) foi enviado pela biofarmacêutica Sinovac, com sede em Pequim e parceira internacional do Butantan no desenvolvimento da vacina.
Em São Paulo, as 8,6 milhões de doses serão envasadas, embaladas e rotuladas para integração ao PNI (Plano Nacional de Imunizações). Elas começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde no próximo dia 23 de fevereiro.
Para a próxima semana, está prevista nova remessa de 5,6 mil litros de matéria-prima para a produção de cerca de 8,7 milhões de doses. Com isso, as vacinas prontas e insumos adquiridos pelo Butantan irão corresponder a mais de 27 milhões de doses para imunizar a população brasileira.
Além disso, já existe outro pedido do Butantan à Sinovac para mais uma carga de 8 mil litros de IFA, o que permitirá acelerar ainda mais a produção local de novas vacinas. Em janeiro, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde, com 6 milhões no dia 17, outras 900 mil no dia 22 e mais 1,8 milhão no dia 29.
Processo de envase
A área produtiva da fábrica do Butantan tem 1,8 mil metros quadrados e conta com 370 profissionais, dos quais 120 foram contratados em janeiro para reforçar a produção da vacina contra o coronavírus. A capacidade de envase diário pode alcançar até um milhão de doses.
Assim que chega ao Butantan, a matéria-prima é acondicionada em um contêiner de aço inox e armazenada em uma câmara fria. Para o processo de envase, esse contêiner é encaminhado para a sala de tanques, onde o IFA será transferido para uma bolsa de agitação e depois para o tanque pulmão em que as vacinas são armazenadas em frascos.
As ampolas são lavadas e esterilizadas com ar seco quente, passam para a máquina envasadora e, por meio de esteiras automáticas, são posicionadas em agulhas que despejam o produto com o auxílio de uma bomba dosadora. Já com a vacina, os frascos seguem por uma esteira automática a uma máquina recravadora para a colocação de selos de alumínio.
Os frascos passam por uma inspeção e checagem dos rótulos antes da embalagem final. Com as vacinas envasadas, o Butantan promove testes de qualidade por amostragem, incluindo aspecto, pH, volume extraível, volume médio, teor de alumínio, teste de vedação, osmolalidade, identidade, conteúdo antigênico, toxicidade, esterilidade e endotoxina.
Com informações do Governo de SP
Edição – Alessandra Santos
Estão abertas as inscrições para a primeira edição do concurso “Ilumina Sorocaba”, ação que visa…
Um grupo de cinco estudantes da Escola Estadual Mario D’Elia, em Franca, desenvolveu um protótipo…
As Delegacias de Defesa da Mulher, da Polícia Civil de São Paulo, estão mobilizadas na…
O advogado especialista em trânsito e mobilidade urbana, Renato Campestrini, fala sobre os perigos para…
De janeiro a outubro de 2024, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) coletou…
Para incentivar o pagamento de débitos inscritos em dívida ativa e regularizar a situação de…