Sorocaba apresentou queda de 95,4% de contaminação pela dengue na comparação entre janeiro de 2020 e 2021. A queda desses números ocorre após a epidemia da doença, no ano passado. O levantamento foi realizado pela Secretaria de Saúde (SES) a pedido do jornal Cruzeiro do Sul.
De acordo com o balanço, em 2019 a cidade registrou 17 casos no primeiro mês do ano. Já no mesmo período de 2020, esse número cresceu em 82%, ano em que Sorocaba teve 104 pacientes contaminados pela dengue. Em janeiro deste ano houve diminuição, com apenas 5 casos.
A pasta ainda informou que, em 2020, o município apresentou 1.871 casos confirmados, sendo 80% acima do total registrado em todo o ano de 2019, e uma morte. Esses números foram divulgados no dia 12 de novembro e, até o final do ano passado, a cidade não apresentou novos casos, segundo o poder Executivo.
Ações da Prefeitura para combate da doença
Apesar da diminuição nos índices de contaminação pela doença, e das atenções voltadas para o novo coronavírus, também é preciso se atentar aos cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Conforme a Prefeitura, agentes da Divisão de Zoonoses realizam atividades de prevenção através de visitas de imóveis. “As visitas têm o objetivo de bloquear a transmissão da doença por meio da redução da infestação do vetor, remoção e/ou tratamento dos seus criadouros, orientação da população sobre sinais e sintomas das doenças e formas de prevenção e, ainda, buscar identificar novos casos das doenças”, informou a municipalidade.
Além disso, outra ação é a aplicação de veneno. Esse trabalho “deve ser feito com critério técnico para se evitar danos ao meio ambiente e resistência do Aedes aegypti ao princípio ativo” e só pode ser realizado quando há um caso positivo ou suspeito na região.
Orientações à população
Entretanto, a população também deve fazer a sua parte. As orientação são para manter as lixeiras tampadas com os sacos plásticos bem fechados, guardar os pneus secos em local coberto e descartar garrafas, frascos, potes, latas vazias e baldes no lixo ou virados e vazios de boca para baixo em local coberto. Também é ideal manter ralos com pouco uso fechados e com uma colher de detergente ou sabão em pó.
Pratos de vasos de plantas ou xaxins devem ser eliminados. No caso de bromélias ou outras plantas que possam acumular água, o indicado é plantar em local coberto e molhar somente a terra. Outra orientação é escovar as vasilhas de água para animais domésticos com bucha e sabão todos os dias, para eliminar possíveis ovos do mosquito e ter a água trocada.
A prefeitura ainda pede que as pessoas retirem a água das bandejas de geladeiras e deixem 1/4 de copo de detergente ou duas colheres de sabão em pó. Já as piscinas deverão ser tratadas com cloro em quantidade adequada para o tamanho. Caso estejam vazias, é necessário colocar 1 kg de sabão em pó no ponto mais fundo, assim eventuais larvas não sobreviverão.
É importante verificar se as calhas não estão entupidas e retirar a água acumulada das lajes ou de qualquer lugar que possa se tornar um criadouro. Para os vasos sanitários com pouco uso, coloque duas colheres de sopa de sabão em pó, repetindo esse tratamento após cada troca de água. Além disso, as caixas d’água devem estar sempre tampadas e bem vedadas.
A Secretaria de Saúde pede que denúncias de possíveis criadouros do Aedes aegypti sejam feitas por meio do canal 156, pelo site da Prefeitura ou em uma das Casas do Cidadão. Também é possível entrar em contato pelo WhatsApp da Ouvidoria Geral do Município, pelo número (15) 99129-2426, das 8h às 17h.
Com informações do Jornal Cruzeiro do Sul – reportagem Kally Momesso
Edição – Alessandra Santos
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