Sorocaba tem dois casos confirmados da variante britânica do novo coronavírus. A informação foi confirmada no início da noite desta segunda-feira (15) pela Secretaria Estadual de Saúde. Já são sete casos dessa variante previamente confirmados neste ano em todo o Estado. Além das duas de Sorocaba, são mais cinco na Capital.
De acordo com a pasta, a confirmação de novas variantes ocorre por meio de sequenciamento genético, além da investigação epidemiológica dos casos, como históricos de viagens e contatos. “Até o momento, não há comprovações científicas de que sejam variantes mais transmissíveis ou provoquem quadros mais graves, nem evidências referentes à capacidade de resposta imune das vacinas disponíveis. Pesquisadores em todo o mundo estudam o comportamento da pandemia e as mutações do vírus (SARS-CoV-2)” pondera a pasta.
“Assim, as mesmas medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que é obrigatório em SP; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra COVID-19, respeitando-se o cronograma e os públicos-alvo vigentes, conforme estabelecido pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) e pelo PEI (Plano Estadual de Imunização) do Governo de São Paulo”, acrescenta.
O jornal Cruzeiro do Sul questionou a Secretaria de Saúde do Estado no final de fevereiro sobre as primeiras informações da circulação de uma possível nova variante em Sorocaba. Em resposta, a pasta afirmou que qualquer situação nesse sentido seria informada em material divulgado à imprensa ou nas coletivas realizadas pelo Estado. A confirmação só veio nesta segunda-feira após novo questionamento da reportagem.
A Secretaria da Saúde de São Paulo também registrou em todo o Estado, até esta segunda-feira, 25 casos de Covid-19 da variante — cepa — de Manaus. Foram registrados nove casos na Capital; três em Jaú; um de Águas de Lindóia e 12 em Araraquara.
Para Rosana Maria Paiva dos Anjos, médica infectologista e especialista em saúde pública, essa expansão já era esperada. “Vamos ter que redobrar os cuidados. Essas variantes estão se espalhando e parecem ser mais agressivas, podendo dar quadros mais intensos, graves e críticos”, alerta. Ela ainda defende que as pessoas circulem menos e mantenham suas residências bem arejadas.
Ainda conforme ela, se houver suspeita em alguma pessoa, deve se fazer o isolamento em um cômodo da casa, que também devem ser arejado. “Que as pessoas só circulem em situações de necessidade, como para o trabalho”, comenta. Os cuidados devem ser os mesmos para as pessoas que já tiveram a contaminação e foram curadas e também para os vacinados.
As informações são do Jornal Cruzeiro do Sul. Reportagem de Marcel Scinocca.
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