O governo do estado de São Paulo, por meio do Centro de Contingência do Coronavírus, deve anunciar nesta quarta-feira (24) medidas de restrições que estão sendo discutidas desde a semana passada pelos médicos que fazem parte do comitê, como forma de conter o avanço da Covid-19 nas regiões paulistas.
A confirmação é do médico João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência. Ele falou sobre o tema durante coletiva de imprensa do governo paulista hoje (22), no início da tarde, no Palácio dos Bandeirantes.
O Centro de Contingência apresentou hoje recomendações extraordinárias ao governo de São Paulo e as medidas serão aplicadas já na sexta-feira (26).
“As recomendações vão tratar com redução da mobilidade, da movimentação das pessoas com o objetivo de reduzir a taxa de transmissão, diminuindo a possibilidade de contato entre as pessoas”, explicou Gabbardo.
Segundo ele, o avanço da cepa do coronavírus originada de Manaus (AM) motivou os debates para que o estado volte a apertar as restrições, além do colapso registrado em Araraquara, que decretou lockdown para tentar frear o contágio pela Covid-19 e desafogar as UTIs da cidade que estão completamente lotadas.
Gabbardo não deu pistas sobre quais ações devem ser aplicadas, mas disse que as medidas serão incorporadas ao Plano São Paulo. O médico também não adiantou se as medidas serão mais rígidas em relação as que já estão em vigor no estado.
O coordenador geral do Centro de Contingência, Paulo Menezes, disse que o grupo está acompanhado a situação de todo o estado e algumas regiões do interior estão em situação mais delicada quanto aos casos, internações e taxas de transmissão. Alguns municípios, como o caso de Araraquara,intensificaram medidas de restrições além do Plano São Paulo.
Por isso, segundo Menezes, as medidas complementares devem auxiliar o avanço do contágio da Covid-19.
Gabbardo citou ainda que um dos indicadores avaliados pelo Centro de Contingência é que a permanência dos pacientes nas UTIs Covid é maior se comparado às novas internações. Os casos estão mais graves e exigem um tempo maior de tratamento.
Ele citou ainda que o estado registra nesta semana o pico de internações de pacientes diagnosticados com a Covid-19. Em julho de 2020 eram 6.250 pessoas internadas em UTI. E hoje o número atinge 6. 410 pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva em todo o estado.
Edição – Alessandra Santos
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