O ranking das Mulheres de Sucesso, organizado pela revista Forbes, reconheceu a proeminência da mulher indígena e negra no país ao longo do último ano. A lista anterior, chamada de “Mulheres Mais Poderosas do Brasil”, lançada em maio de 2020, contava apenas com uma mulher negra, a empreendedora Adriana Barbosa, nenhuma indígena e também não tinha nenhuma representante da área acadêmica.
O destaque deste ano é Djamila Ribeiro, filósofa e escritora, que teve o livro mais vendido do país em 2020, segundo levantamento da Amazon. O Pequeno Manual Antirracista, lançado pela Companhia das Letras, não foi apenas um sucesso de vendas, venceu também o Jabuti, prêmio mais importante da literatura nacional, na categoria Ciências Humanas.
Representando as indígenas, Sandra Benites é apontada entre as mulheres de maior sucesso no último ano principalmente por sua atuação à frente da curadoria do Museu de Arte de São Paulo. A antropóloga foi a primeira curadora indígena do museu.
Em sua pesquisa de doutorado, ela fala sobre como os povos guaranis enxergam o corpo feminino e, para 2021, tem como desafio incluir as histórias indígenas no calendário de apresentações do MASP.
A lista tem a bailarina Ingrid Silva, brasileira nascida no Rio de Janeiro e que hoje mora em Nova York e trabalha no Dance of Halem, uma das mais tradicionais casas de balé da cidade. Ela é a fundadora do EmpowHer NY, que reúne mulheres em torno de lutas por igualdade de gênero e racial.
Outra reconhecida mulher negra é também do mundo da arte. Teresa Cristina é cantora de samba e bossa nova, e frequentemente aborda o papel da mulher e da pessoa negra no mundo musical.
Conhecida nas redes sociais por sua militância política diretamente atrelada ao seu trabalho como artista, ela lançou seu primeiro álbum em 2002, homenageando Paulinho da Viola.
O mundo acadêmico, especificamente a pesquisa em saúde, também colocou alguns nomes no ranking, como o da coordenadora do sequenciamento do coronavírus no Brasil, Ester Sabino, que é diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP.
Graças à equipe liderada por Sabino, o Brasil foi o primeiro país a sequenciar o genoma do vírus, que permite entender como o vírus se prolifera e por quanto tempo ele atua em determinada região. O sequenciamento pode ajudar médicos e agentes públicos na construção de políticas de prevenção da doença e contenção do vírus.
Ainda no campo da saúde, destaque para dois nomes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a pesquisadora Margareth Dalcolmo e a presidente da instituição, Nísia Trindade Lima. Ambas trabalham pelo desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 no convênio estabelecido entre a Fiocruz, a farmacêutica Aztrazeneca e a Universidade de Oxford.
Integram também o ranking da Forbes as executivas Adriana Aroulho, presidente da SAP no Brasil; Andrea Pinheiro, diretora do BR Partners; Gisselle Ruiz Lanza, diretora geral da Intel Brasil; Karla Felmanas, vice-presidente da Cimed; Katia Vaskys, gerente geral da IBM no Brasil; Maria Paula Capuzzo; presidente da Colgate-Palmolive; Sylvia Coutinho, presidente do UBS no Brasil.
Entre as empreendedoras estão Ana Khouri, designer de joias; Anna Carolina Bassi, cofundadora da Carol Bassi Store; Camila Magalhães, cofundadora do Caliandra Saúde Mental; Erika dos Mares, dona das multimarcas CJ Mares.
Destaque também para a empreendedora social Regina Esteves, presidente da Comunitas; e para a pecuarista e socióloga, Teresa Vendramini.
Com informações da CNN Brasil.
Edição – Cibelle Freitas.
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