Categorias: Jornalismo

Senado aprova PEC que libera volta do pagamento do auxílio emergencial

O Senado aprovou nesta quinta-feira (4), em segunda votação, o texto-base da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) Emergencial, que prevê o retorno do auxílio emergencial. O texto recebeu o aval de 62 senadores e 14 votos contrários.

O projeto, que foi aprovado em primeira votação na quarta-feira (3), agora seguirá para a Câmara, onde tramitará em regime especial de urgência. Se for aprovado sem alterações, poderá ser promulgado em breve. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que a expectativa é pelo início do pagamento em março.

Cerca de 40 milhões de brasileiros devem ser contemplados com quatro parcelas até junho. O valor não consta da PEC aprovada, mas deve ficar entre R$ 250 a R$ 300.

O texto aprovado permite a suspensão de parte das regras fiscais pelo tempo que for necessário para que o governo possa pagar despesas emergenciais, como o auxílio, fora do teto de gastos – regra que limita as despesas da União. A PEC fixa o limite de R$ 44 bilhões que poderão ser gastos com o benefício.

Após a votação, os senadores votaram contra um destaque do PT que previa a retirada do limite de R$ 44 bilhões para despesas com o auxílio emergencial. O objetivo, segundo o Partidos dos Trabalhadores, seria aumentar o valor do auxílio para R$ 600 – valor original do benefício no ano passado. O destaque foi derrubado por 55×17 votos.

Debate

A sessão desta quinta-feira do Senado provocou debates acalorados em relação ao valor a ser pago em forma de auxílio emergencial. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o valor de R$ 250 não antende as necessidades básicas dos brasileiros e é um valor pequeno comparado ao da cesta básica – que custava R$ 631,46 em dezembro em São Paulo, segundo o Dieese.

A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) defendeu a manutenção do texto. “Precisamos ter responsabilidade e por isso esse valor menor, porque é o que conseguimos pagar”.

PEC Emergencial

A PEC Emergencial busca a criação de gatilhos que permitem a redução de despesas quando o nível de gastos de um ente do poder público estiver próximo a comprometer toda a receita. Trata-se de um dos projetos da agenda liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Com informações do Portal R7

Edição – Alessandra Santos

Cruzeiro FM
Compartilhar

Notícias recentes

Eleições para presidência do Senado e da Câmara estão marcadas para 1º e 3 de fevereiro

As eleições da mesa do Senado e da Câmara dos Deputados estão previstas para ocorrer em 1°…

9 horas atrás

Partido de Pablo Marçal quer filiar Gusttavo Lima e abre possibilidade de chapa em 2026

O partido PRTB quer filiar o sertanejo Gusttavo Lima para a disputa eleitoral de 2026. A posição…

11 horas atrás

Nove deputados federais renunciam ao cargo para assumir prefeituras

Nove deputados federais renunciaram a seus mandatos para assumir o cargo de prefeito na última…

12 horas atrás

Estão abertas as inscrições para editais da Lei Aldir Blanc

Estão abertas as inscrições on-line e gratuitas referentes aos editais da Política Nacional Aldir Blanc…

13 horas atrás

Prefeitura abre inscrições para o 1º Mutirão de Empregos Sorocaba 2025

Estão abertas as inscrições para o 1° Mutirão de Empregos Sorocaba 2025, disponibilizando diversas oportunidades…

14 horas atrás

Sete mil mulheres se alistam no serviço militar em 2 dias

O Ministério da Defesa registrou desde a quarta-feira (1º) até o meio dia da última…

1 dia atrás