A cidade norte-americana de Mineápolis concordou na sexta-feira em pagar US$ 27 milhões para encerrar um processo movido pela família de George Floyd por sua morte sob custódia policial, um caso que gerou protestos nos EUA contra injustiça racial e brutalidade policial.
Floyd, um homem negro de 46 anos, morreu em maio do ano passado, quando Derek Chauvin, um policial branco de Mineápolis, ajoelhou-se em seu pescoço por quase nove minutos. Os últimos pedidos de ajuda de Floyd foram capturados em um vídeo amplamente assistido, dando início a um dos maiores movimentos de protesto já vistos nos Estados Unidos.
Benjamin Crump, advogado da família Floyd, disse que o acerto foi o maior acordo pré-julgamento de um processo por homicídio culposo na história dos EUA.
O tamanho significa que a morte de um negro nas mãos da polícia “não será mais considerada trivial, sem importância ou indigna de consequências”, afirmou Crump em uma entrevista coletiva onde estavam parentes de Floyd, o prefeito de Mineápolis, Jacob Frey, e outras autoridades.
A família de Floyd ficou “satisfeita porque esta parte da nossa trágica jornada sobre justiça para meu irmão George foi resolvida”, disse sua irmã Bridgett Floyd em um comunicado.
O julgamento de Chauvin, que foi demitido pela força policial, começou nesta semana no tribunal do condado de Hennepin, sob acusações de homicídio doloso e homicídio culposo. Chauvin se declarou inocente e disse que seguiu corretamente seu treinamento policial.
Com informações da Agência Brasil.
Edição – Cibelle Freitas.
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