Mais do que nunca, as medidas restritivas adotadas em Sorocaba e cidades da região e a conscientização das pessoas de seguirem todos os protocolos sanitários de combate à Covid-19 precisam ser respeitadas.
Ontem, a Prefeitura de Sorocaba foi informada pelo Instituto Butantan de que fora identificado, na terça-feira, em Sorocaba, um caso da variante sul-africana com mutações (chamada B1351) da Covid-19.
A amostragem e o resultado foram realizados pelo próprio Butantan.
Trata-se do caso de uma mulher de 34 anos, que mora na zona norte da cidade.
Ela está em bom estado de saúde e não precisou ser internada, e também não está mais em fase de transmissibilidade da doença, mas segue sendo monitorada diariamente pela Vigilância Epidemiológica Municipal.
O que chama a atenção é que a paciente não tem histórico de deslocamento de viagem à África nem teve contato com algum viajante.
Seus familiares — o marido e o filho –, não tiveram a confirmação da variante, mas confirmaram a Covid-19 e seguem em monitoramento também.
Por não ter histórico de viagem ou contato com pessoas contaminadas com a variante, as autoridades sanitárias acreditam que possa ser uma evolução da P1 — a variante de Manaus –, em direção da mutação da África do Sul.
E por termos mais essa confirmação é que precisamos, de fato, levar a coisa a sério.
Quantas vidas já foram ceifadas por essa doença e suas complicações; quantas mais teremos de ver por falta de cuidados e zelo da população?
Não! Tenho certeza de que você não quer isso; então, é preciso tentar, no mínimo, ficar em casa ao longo deste período de feriado prolongado e colaborar com a prefeitura, a fim de buscar um refreamento da disseminação desse vírus e de suas cepas.
São seis dias apenas, e quanto custa isso?
Tudo o que se pede da população é atitude por um bem maior.
No entanto, as autoridades precisam fazer a parte que lhes cabe nessa guerra contra o novo coronavírus, cujo exército está aumentando.
Não bastam apenas as barreiras sanitárias, a vacinação (essencial), leitos hospitalares, hospital de campanha e protocolos de combate ao vírus.
É preciso que o governo demonstre equilíbrio e ação em todos os sentidos.
Não basta fechar estabelecimentos e pedir para que as pessoas usem máscaras, evitem aglomerações, mantenham o distanciamento social e lavem as mãos com frequência.
O governo municipal precisa evitar que aconteçam episódios como os da manhã de ontem, quando mais de um ônibus do transporte coletivo foi filmado ou fotografado por usuários levando um amontoado de pessoas que tinham de trabalhar.
Por conta do decreto, houve uma redução para 40% da frota em circulação e isso provocou algo que não queríamos ter visto: superlotação.
Durante entrevista no Jornal da Cruzeiro de ontem, o prefeito Rodrigo Manga afirmou que não admitirá ônibus circulando lotados durante a pandemia e que determinaria mudanças na decisão da Urbes.
Prometeu na entrevista que isso não acontecerá de novo, de modo que à Urbes foi determinada intervenção imediata na situação para que não haja mais aglomerações.
E é isto que esperamos: uma prefeitura que aja e uma população que colabore, justamente porque o vírus da Covid-19 agradece quando não há sintonia.
Portanto, façamos cada um nossa parte e, certamente, vamos derrotar esse mal.
Cuide-se, previna-se e zele por aqueles que você ama, pois a vida, até onde sabemos, é apenas uma.
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!
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