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Paulo Guedes nega pressão política para trocar secretários

Minutos depois de confirmar a substituição de três secretários e uma assessora especial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que a troca tenha ocorrido por pressões políticas. Em entrevista na portaria do ministério, ele disse que as trocas representaram um remanejamento após avaliações periódicas da equipe.

“Não há problema pessoal com ninguém. Não houve nenhuma pressão política para se fazer esse movimento”, declarou Guedes, acompanhado pelo novo secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal, e pelo antigo titular do cargo, Waldery Rodrigues, que virou assessor especial do gabinete do ministro.

De acordo com Guedes, os cargos no ministério serão periodicamente trocados, dependendo tanto do desempenho dos titulares como de eventuais convites recebidos para cargos no exterior. “Vamos fazer outras adaptações. Tem gente nossa sendo convidada para trabalhar lá fora”, disse. A secretária especial do Programa Piloto de Investimentos, Martha Seillier, deve assumir um cargo em breve no Banco Mundial.

O ministro negou desavenças na equipe, mas admitiu que, durante a discussão em torno da sanção do Orçamento de 2021, “muitas pessoas da equipe foram desgastadas”. “Os políticos têm mais interesse de conversar com quem oferece mais alternativas sobre Orçamento. O Tesouro Nacional e a Secretaria de Fazenda são os que mais apanham, por terem de dizer não e segurar o caixa”, justificou.

Apesar do desgaste, Guedes reafirmou ter escolhido uma equipe competente. “Essa decisão não significa que tem um ministro demitindo alguém competente, leal e responsável”, declarou. “Foram tantos combates que estamos ligados. O que está acontecendo agora é um remanejamento da equipe. Somos companheiros e estamos no combate com o presidente Bolsonaro à frente. E às vezes tem remanejamento.”

Guedes citou o comprometimento do governo com o combate à pandemia e a responsabilidade fiscal. Segundo ele, esses princípios norteiam o trabalho da pasta. “É o espírito que une todo time”, enfatizou. Na avaliação dele, o Brasil atravessará a crise econômica e de saúde, enquanto avançará com a agenda de reformas em 2021.

O ministro pediu desculpas por um comentário feito numa reunião do Conselho de Saúde Complementar, em que afirmou que o novo coronavírus foi inventado pela China e que a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo país asiático em parceria com o Instituto Butantan, é “menos efetiva” que a vacina norte-americana.

“Usei uma imagem infeliz. Somos muito gratos à China por nos ter enviado a vacina”, declarou. O ministro disse que estava se referindo à importância do setor privado nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. “Quis dizer: ‘Olha, uma economia de mercado forte consegue produzir uma resposta a algo que vem de fora.’

Com informações da Agência Brasil.

Edição – Cibelle Freitas.

Cibelle Freitas
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