O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu apoiadores neste domingo (23) em passeio de moto realizado na cidade do Rio de Janeiro.
Centenas de motociclistas se encontraram por volta de 8 horas no Parque Olímpico da Barra, na zona oeste da cidade. Bolsonaro, que chegou de helicóptero perto das 10 horas, não usava máscara e recebeu gritos de “mito”.
O ato deste domingo teve percurso previsto de mais de 30 quilômetros. Após saírem do Parque Olímpico, os motocicletas se deslocaram até o Aterro do Flamengo, na zona sul. Em diversos trechos, como as praias de Copacabana e Ipanema, houve concentração de apoiadores, que gritaram “mito” e acenaram ao presidente. O ponto de chegada foi o monumento em homenagem aos pracinhas que combateram na Segunda Guerra, no bairro da Glória.
Muitas pessoas se aglomeraram no trajeto para ver o presidente da República.
Ao todo, mil policiais militares de quatro batalhões do Rio atuaram no esquema de segurança. Até às 10h25, apesar dos reflexos no trânsito, nenhum incidente havia sido registrado.
Esta foi a segunda vez no mês que Bolsonaro participa de um desfile de motocicleta – o primeiro foi em 9 de maio, em Brasília. Na ocasião, o chefe do Executivo recebeu os apoiadores no Palácio do Alvorada e liderou o comboio.
Após passeio de moto com apoiadores, o presidente discursou próximo ao Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, popularmente conhecido como Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, na zona Sul do Rio. Ele falou sobre a pandemia e voltou a criticar os governadores.
“Desde o começo eu disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego, muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a grande maioria da população brasileira e sem qualquer comprovação científica decretaram lockdowns, confinamentos e toque de recolher.”
Acompanharam o presidente políticos e autoridades, entre eles, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP). O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello também estava presente.
Posse no Equador
Bolsonaro embarca ainda neste domingo, às 18h, para o Equador, onde participará da posse do presidente de direita eleito Guilherme Lasso. O evento está marcado para a segunda-feira (24).
A ida de Bolsonaro ao Equador é estratégica. Depois da derrota de Maurício Macri na Argentina e da direita perder força no Chile, Lasso é o primeiro líder do mesmo campo ideológico do presidente brasileiro a ganhar uma disputa presidencial na América do Sul.
A posse de Guillhermo Lasso será na Assembleia Nacional do Equador, quando o atual presidente, Lenín Moreno, deixa o cargo. Depois da posse, Bolsonaro irá a um almoço dos chefes de Estado e retorna ao Brasil. A previsão é desembarcar em Brasília no início da madrugada de terça-feira (25).
Com informações do Portal R7
Edição – Alessandra Santos
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