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Taxa básica de juros sobe pela terceira vez consecutiva e chega a 4,25%

A taxa básica de juros (Selic) subiu 0,75 ponto percentual pela terceira vez consecutiva, passando de 3,5% para 4,25% ao ano. O anúncio foi feito no início da noite desta quarta-feira (16) após a conclusão da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central).

A Selic em 4,25% ao ano registra o maior patamar desde março do ano passado, quando a taxa básica de juros estava em 4,50% ao ano.

A elevação de 0,75 ponto percentual era esperada pelo mercado como medida para ajudar a conter a recente alta da inflação de preços, que já figura acima do teto da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para o período de 12 meses.

“Como a inflação está muito alta, 8,1% em 12 meses e bem acima do centro e do teto da meta, o Banco Central poderia até elevar a Selic em 1 ponto percentual para trazer a inflação para baixo’, explica Miguel de Oliveira, diretor executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

A decisão de seguir o resultado das últimas reuniões e elevar a Selic em 0,75 ponto percentual, segundo Oliveira, é para não trazer muita preocupação para o mercado, sinalizando que o BC está preocupado com a inflação e que eventualmente pode subir ainda mais no futuro.

No entanto, Oliveira acredita que a sequência de altas deve continuar. Opinião semelhante é compartilhada por Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

“Mantemos por enquanto a perspectiva de que a autoridade irá subir os juros ao passo de 0,75 ponto percentual até 6,5% antes do final desse ano, mantendo a taxa estável por todo 2022”, afirmou Sanchez.

A expectativa dos especialistas ganhou um peso maior com a sinalização do Comitê da possibilidade de um novo aumento da mesma magnitude na próxima reunião, marcada para daqui 45 dias.

“Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude. Contudo, uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte relevante pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários. O Comitê ressalta que essa avaliação também dependerá da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e de como esses fatores afetam as projeções de inflação”, destacou a nota.

Com informações do Portal R7

Edição – Alessandra Santos

Cruzeiro FM
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