Chegou a hora de lançarmos uma forte ofensiva com artilharia pesada…
No domingo passado, o governador de São Paulo, João Doria, proclamou a etapa de enfrentamento ostensivo contra o vírus da Covid-19.
Conforme ele declarou, até o dia 15 de setembro, toda a população do Estado de São Paulo, acima de 18 anos, terá sido vacinada por, pelo menos, uma dose de vacina contra essa doença que vem atormentando o mundo desde março do ano passado.
A forte ofensiva faz parte da etapa final de uma guerra, porém, para vencermos, não poderemos baixar a guarda até que ela chegue ao final.
Mesmo com as duas doses da vacina contra o coronavírus, os cuidados vão precisar continuar sendo tomados, como manter o afastamento social, o uso de máscara e a higienização das mãos com água e sabão e álcool gel.
Apesar de termos toda a população paulista, acima de 18 anos, vacinada, é preciso considerar que o vírus ainda estará entre nós.
No entanto, a boa notícia é que as atividades do dia a dia poderão, finalmente, começar a voltar à normalidade.
Mas, é claro, mantendo as recomendações sanitárias de sempre.
Atualmente, no Brasil, circulam quatro vacinas contra a doença e que contam com a autorização da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
São elas a Coronavac, que é produzida pelo Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac; e os imunizantes das empresas Astrazeneca, Pfizer e Janssen; mas somente as três primeiras estão sendo utilizadas no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, ou seja, Coronavac, Astrazeneca e Pfizer.
Vacinar-se é um ato necessário para a proteção individual e coletiva e, apesar de nenhuma vacina ser 100% eficaz, hoje a imunização é essencial para prevenir óbitos, casos graves da Covid-19 e para contermos a pandemia.
Recentemente, muitos comentários começaram a surgir nas mídias sociais dizendo que a vacina X é melhor que a Y ou que a Z é mais eficiente que a outra.
Conforme alertam especialistas do Instituto Butantan, comparar a eficácia das vacinas e tentar eleger a melhor entre elas pode levar a conclusões enganosas.
E é exatamente isso que afirma Lister Salgueiro, médico especialista em reprodução humana e colunista da Cruzeiro FM no quadro Sexo e Vida.
Ontem, Lister afirmou que as pessoas precisam parar de ficar escolhendo a vacina que quer receber.
Por conta dessa comparação equivocada, conforme afirma ele, muitas pessoas têm deixado de ir tomar a vacina na vez do grupo da faixa etária delas e isso pode comprometer, sobremaneira, a campanha de imunização no país.
As diferenças ocorrem, segundo os especialistas, porque os imunizantes foram desenvolvidos a partir de técnicas diferentes e testados em momentos, locais e em populações com nível de exposição ao vírus diferentes.
Mas, como também destaca Lister Salgueiro, houve rigor científico em todos os testes e dados que comprovaram segurança e eficácia das vacinas e, por isso, foram aprovadas para uso pela Anvisa.
Diante disso e da antecipação do calendário de vacinação no Estado de São Paulo em 33 dias, compete a cada um de nós, responsáveis e preocupados com quem amamos, irmos ao local de vacinação para recebermos a dose que nos cabe, independente de qual seja a vacina que estará sendo aplicada.
Pense que a pessoa mais importante a ser protegida nessa pandemia é justamente você e, em seguida, quem você ama.
Tomar a vacina contra a Covid-19 é um ato de cidadania e de responsabilidade cívica.
Muitas vidas já foram perdidas nessa pandemia, e óbitos ainda continuam acontecendo; e as únicas coisas que podem nos salvar são as vacinas e os cuidados sanitários.
Temos sim que comemorar a antecipação do calendário de vacinas, mas devemos também arregaçar as mangas e abraçarmos essa oportunidade de encurtarmos a vida do vírus e, assim, ajudarmos a estancar a pandemia no mundo.
Todo mundo deve tomar a vacina e manter os cuidados sanitários, a fim de nos prevenirmos desse mal.
Cruzeiro FM, número um em jornalismo!!!
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