O telefone criado pela Secretaria de Segurança Pública do Goiás (SSP-GO) para que a população entre em contato caso encontre Lázaro Barbosa de Sousa recebeu cerca de 1 mil denúncias em 24 horas. O “Disque-Lázaro” foi anunciado no domingo (20).
Entre domingo e segunda (21), alguns moradores disseram ter visto Lázaro pela mata de Girassol-GO, mas as informações não se confirmaram. Outras denúncias diziam que o fugitivo estaria em Foz do Iguaçu-PR, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, dentre outras regiões. Contudo, a informação repassada pela força-tarefa é de que o criminoso se mantém em Cocalzinho de Goiás-GO.
O número de telefone do “Disque-Lázaro” é: (61) 99839-5284.
Buscas
As equipes de polícia envolvidas nas buscas por Lázaro Barbosa, o chamado ‘serial killer de Brasília’, entraram, nesta terça-feira (22), no 14º dia de trabalhos para encontrá-lo.
As ações ocorrem sobretudo em cidades próximas da divisa entre Goiás e Distrito Federal, na região goiana de Cocalzinho, onde o homem de 32 anos havia sido visto pela última vez.
Crimes
Desde o primeiro crime cometido por Lázaro Barbosa de que se tem notícia, em 2007, o homem conhecido como ‘serial killer do Distrito Federal’ já fugiu três vezes da prisão e cometeu ao menos dez crimes.
As fugas ocorreram em penitenciárias de Goiás, Bahia e no Distrito Federal. Já a extensa lista de delitos contém casos de homicídio a triplo homicídio, estupros, tentativa de latrocínio, porte ilegal de arma de fogo, furto e roubos.
Foi em abril deste ano, porém, que começou a sequência de crimes que fizeram Lázaro Barbosa chamar a atenção de todo o país.
No dia 27 daquele mês, em Cocalzinho (GO), se aproximou da janela de uma fazenda e atirou dois moradores dentro da propriedade. Em 18 de maio, entrou em uma chácara de Ceilândia (DF), obrigou todos os moradores a ficarem nus, prendeu os homens em um quarto e coagiu as mulheres a cozinharem para ele. Duas semanas depois, invadiu outra chácara na cidade e roubou os moradores.
Em junho, ele voltou a matar: no dia 4, invadiu uma chácara de Cocalzinho e matou o proprietário a tiros. Cinco dias depois, agora em uma chácara de Ceilândia, manteve o caseiro e a família reféns, matou a tiros e facadas o pai e os dois filhos; na sequência, sequestrou a mulher, a levou para um rio, onde a torturou, estuprou e matou.
No dia 10, invadiu mais uma propriedade e roubou os moradores com uma arma de fogo. Um dia depois, novamente em Cocalzinho, outra invasão a uma propriedade rural e disparou contra o morador.
Ainda em Cocalzinho, foram várias invasões no dia 12: primeiro, invadiu uma chácara e ameaçou os reféns; estes, porém, foram obrigados a usar drogas e Lázaro não os matou. Logo depois foi a outra propriedade, onde manteve como reféns uma mulher, uma criança e quatro homens. Três deles foram alvejados por Lázaro, que atirou também contra os policiais e fugiu. Ele ainda teve tempo de passar por outra chácara, atirar no morador da propriedade e fugir.
No dia 13, o serial killer furtou um veículo, o abandonou na BR-070 e ateou fogo no automóvel quando avistou uma barreira policial. No dia seguinte, quando invadia uma chácara, o caseiro percebeu sua chegada, atirou contra ele e o obrigou a fugir.
Sua última aparição foi no dia 16, há cinco dias. Ele invadiu uma chácara, sequestrou pai, mãe e a filha adolescente do casal, levou-os para um rio próximo e, quando avistou a polícia, disparou contra os agentes – atingindo um deles no rosto e no pescoço. Desde então, não se sabe qual é o paradeiro do criminoso.
Com informações do Portal R7
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
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