O estado de São Paulo vai começar um novo ciclo de vacinação contra o coronavírus a partir do dia 17 de janeiro de 2022. A informação foi confirmada pelo secretário estadual de São Paulo, Jean Gorinchteyn, durante coletiva de imprensa na sede do Instituto Butantan, nesta segunda-feira (19).
O secretário disse que não se trata de uma dose de reforço, mas sim da imunização contra a Covid-19 que, assim como a campanha da vacinação contra a gripe, terá que ser anual.
“Isto não é um reforço. Isto é uma necessidade que nós temos de estar sempre, anualmente, fazendo uma proteção. Nós chamamos de reforço vacinal quando eu uso uma terceira ou quarta dose. Nós estamos seguindo a prerrogativa das vacinas para vírus respiratórios como da gripe, que anualmente recebem uma imunização”, disse o secretário.
O titular da Saúde ainda disse que espera que o mesmo entendimento do governo paulista seja adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde).
“Queremos expandir essa fase não apenas para São Paulo, mas para todo o país. Como a formulação da vacina permite a incorporação de novas cepas, é capaz que tenhamos dentro de uma próxima vacina, dois ou três tipos diferentes de vírus, dando uma proteção constante para a nossa população”, afirmou.
Em relação a uma eventual 3ª dose da CoronaVac, o governo afirmou que há estudos sobre possibilidades de ter uma dose de reforço do imunizante. Isso porque, segundo o governo paulista, será necessária uma campanha anual de vacinação contra o coronavírus. “Estamos preocupados em garantir a 1ª e a 2ª dose a todos os brasileiros, completando assim o ciclo vacinal”, afirmou Garcia.
O anúncio ocorreu na manhã desta segunda-feira (19) durante a entrega de mais 1 milhão de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. O vice governador Rodrigo Garcia, que acompanhou as entregas, disse que, com a remessa, são 56 milhões entregues à pasta.
“O grande desafio é entrega do que falta 44 milhões até 30 de agosto, antecipando a entrega da compra feita pelo PNI. O Butantan tem trabalhado todos os dias e aos finais de semana para fazer a produção da CoronaVac e o mais rapidamente fazer a entrega ao Minsitério da Saúde”, afirmou Rodrigo Garcia.
As novas entregas, iniciadas na quarta-feira (14), são referentes à produção de um novo lote de 10 milhões de doses processadas a partir dos 6 mil litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) recebidos no dia 26 de junho. Na quarta-feira, o instituto liberou 800 mil doses. Na quinta (15), foram 200 mil e na sexta-feira (16), mais 1 milhão.
A matéria-prima recebida no dia 26 foi envasada na fábrica do Butantan, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses.
As vacinas entregues hoje fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. A previsão do Butantan é completar, até o fim de agosto, 100 milhões de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI), antecipando em 30 dias o prazo contratual.
Na madrugada do dia 13, o instituto recebeu carga recorde de 12 mil litros de matéria-prima para produzir e entregar outras 20 milhões de doses. Uma nova remessa de IFA, com mais 12 mil litros, deve chegar até o final deste mês.
Ouça os detalhes com o repórter André Fazano!
Com informações do Portal R7
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