Esportes

Rayssa Leal, a Fadinha, fatura prata no skate street em Tóquio 2020

A maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, de 13 anos, conquistou a prata na madrugada desta segunda-feira (26) no skate street na Olimpíada de Tóquio (Japão), se tornando a medalhista mais jovem do país na história da participação brasileira nos Jogos. Natural de Imperatriz (MA), a atleta marcou 14,64 na somatória, e só foi superada pela dona da casa Nishiya Momiji (15.26), também de 13 anos. Outra japonesa, Funa Nakayama, de 16 anos, levou o bronze (14.49). As disputas ocorreram no Parque e Esportes Urbano de Ariake.

Fadinha encantou nas manobras e na descontração: sorridente ele chegou a dançar algumas vezes, sem se deixar abater pela pressão da decisão por medalha. Estratégia que lhe garantiu a prata, a segunda do Brasil no skate street – no sábado (25) Kelvin Hofler conquistou a primeira.

“ Eu estou muito feliz, esse dia vai ser marcado na história. Eu tento ao máximo me divertir porque eu tenho certeza de se divertindo as coisas fluem, deixa acontecer naturalmente, se divertindo”, disse a skatista ao site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Sensação nos Jogos de Tóquio, Fadinha chegou nos últimos dias a mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais. Agora medalhista olímpica, ela acredita que poderá influenciar mais meninas a praticarem a modalidade. 

“Saber que muitas meninas já me mandaram mensagem no Instagram falando que começaram a andar de skate ou os pais deixaram andar de skate por causa de um vídeo meu, eu fico muito feliz porque foi a mesma coisa comigo. Minha história e a história de muitas outras skatistas que quebraram todo esse preconceito, toda essa barreira de que o skate era só para menino, para homem, e saber que estou aqui e posso segurar uma medalha olímpica, é muito importante para mim”, concluiu.

Outras duas brasileiras competiram na primeira fase, mas não se classificaram entre as oitos primeiras colocadas que avançaram à final. Pâmela Rosa, líder do ranking mundial no street, foi a primeira brasileira a se apresentar, na terceira bateria. A atleta ficou em décimo lugar, com total de 10.06 pontos. Momentos depois da disputa, Pâmela postou em rede social uma foto do tornozelo esquerdo, muito inchado e com hematomas. A atleta explicou que sofreu uma lesão na reta final da preparação e agradeceu o apoio da torcida brasileira.  

Já a experiente Letícia Bufoni, número 4 do ranking, se apresentou com Rayssa Leal na quarta e última bateria, mas também não conseguiu nota suficiente para ir à final: totalizou 10.91 pontos, ficando em nono lugar.

Com informações da Agência Brasil. Foto: Divulgação/COB

Cibelle Freitas
Compartilhar

Notícias recentes

PF e Polícia Rodoviária apreendem produtos de contrabando e descaminho

Na tarde desta segunda-feira (11), durante fiscalização na Rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280), próximo ao…

7 horas atrás

Polícia Federal deflagra Operação Mithras e apreende quase 900 quilos de maconha

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (12), a Operação Mithras para reprimir a…

7 horas atrás

FUNDEC é declarada patrimônio cultural imaterial da cidade de Sorocaba

A Fundação de Desenvolvimento Cultural de Sorocaba (Fundec) foi declarada “Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade…

8 horas atrás

Prefeitura de Sorocaba abre inscrições para oficinas gratuitas no MHS no mês de dezembro

No mês de dezembro, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Cultura (Secult),…

8 horas atrás

”Ainda Estou Aqui” lidera bilheterias brasileiras em fim de semana de estreia

O filme ''Ainda Estou Aqui'' liderou as bilheterias nacionais no seu primeiro fim de semana de exibição,…

8 horas atrás

Comissão de Educação do Senado discute uso de celulares nas escolas

A Comissão de Educação do Senado realiza, nesta terça-feira (12), uma audiência pública para discutir…

9 horas atrás